segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Governo e fintechs oferecem alternativas para pagar graduação em meio à pandemia

Governo e Fintechs



O Ministério da Educação (MEC) volta a receber inscrições para o preenchimento de 50 mil vagas remanescentes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), a partir de segunda-feira (26), exclusivamente pelo site: http://fies.mec.gov.br/. Porém, o financiamento do Governo Federal não é a única opção para quem planeja o ingresso ou já está no ensino superior. Fintechs como o PRAVALER, atualmente a maior do mercado em soluções financeiras para educação do Brasil, também podem ser alternativa para quem deseja financiar os estudos.

"A tendência de evasão no ensino superior ainda é um desafio para as IES e o financiamento aparece como uma solução para minimizar esse efeito. Somos mais um agente para reverter este movimento de postergação e até mesmo desistência dos estudos", avalia Rafael Baddini, sócio-diretor de Estratégia de Negócios do PRAVALER. Além das modalidades próprias de financiamento, incluindo opções sem juros para os alunos, a fintech também participa do programa federal P-Fies.

O novo calendário do Fies segue até o dia 27 de novembro, mas os candidatos precisam estar atentos às novas datas, que seguem diferentes critérios:

- 26 e 27/10: apenas candidatos de áreas de conhecimento prioritárias (cursos de saúde, engenharias, licenciaturas e ciências da computação);
- 28/10 a 03/11: candidatos ainda não matriculados em instituições de ensino superior;
- 28/10 a 27/11: candidatos que desejam financiar as mensalidades no curso e turno em que já estão matriculados atualmente.

Novo Fies

Os critérios para inscrição no Novo Fies são: ter participado de uma das edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010; ter obtido no mínimo 450 pontos na média das cinco provas do exame; ter nota superior a zero na redação; e possuir renda mensal bruta de até três salários mínimos por pessoa da família. Inscrições exclusivamente no site do Fies: http://fies.mec.gov.br/.

P-Fies

Já o P-Fies combina a modalidade de financiamento pela iniciativa privada e bancos públicos. Enquanto o Fies oferece financiamento a juros zero para quem possui até três salários mínimos, a modalidade P-Fies é uma forma de contemplar pessoas com juros variáveis que recebem até cinco salários mínimos. O Ministério da Educação (MEC) ainda não informou a data para abertura desta modalidade.

Financiamento Privado

No financiamento estudantil privado é possível financiar até 100% do curso de faculdades conveniadas com a instituição financeira. No PRAVALER, o estudante faz uma contratação semestral, podendo pagar as parcelas em até um ano. Assim, quem financia 100% de um curso de 4 anos, terá 8 anos para pagar o financiamento, com opções sem juros. No crédito privado não há exigência que o estudante tenha feito o Enem. As etapas são a simulação, análise da proposta, aprovação, envio de documentos e efetivação da matrícula. Para saber mais: http://www.pravaler.com.br/.

Sobre o PRAVALER

O PRAVALER é a principal fintech de soluções financeiras para Educação do Brasil. A companhia foi a primeira desse segmento fundada no País e está entre as mais importantes, segundo estudo publicado pela KPMG. O processo para contratação de seus serviços é zero burocrático e 100% online. A empresa atua no mercado há 19 anos e tem entre seus principais acionistas o Banco Itaú. Em 2020, a fintech foi listada entre as empresas que crescem mais rápido nas Américas pelo Financial Times. Com faturamento de 250 milhões e mais de 300 colaboradores que fazem a diferença todos os dias, o propósito do PRAVALER é ampliar o acesso à educação, com a missão de beneficiar um milhão de alunos até 2025, transformando suas vidas e de suas famílias.

terça-feira, 19 de maio de 2020

Escolas criam rede de doação para ajudar comunidades carentes

Rede de doação a pessoas carentes

O combate aos efeitos do coronavírus no país está movimentando pessoas e organizações em várias frentes de batalha. No Distrito Federal, instituições de ensino particulares se uniram em prol de ajudar quem mais precisa. O projeto Escolas Contra o Covid dispõe o espaço físico dos centros educativos participantes como pontos de coleta de doações para toda a comunidade.

Os Colégios Objetivo, Avidus, CEAV Jr., Conexão, La casa dei bambini, Pró-futuro, Educriarte, Mafra, MC - Magia de criança, além do Centro de educação infantil pipoquinha, da Creche tia Tatá, do Instituto Formiguinga do bem do Brasil e do Lar São José, já estão recebendo doações durante a semana, a partir das 9h.

As contribuições são feitas por meio de um drive-thru solidário nas escolas, em que não há necessidade de descer do veículo ou manter contato físico com outras pessoas. Desse modo, é possível ajudar sem haver riscos de contágio pelo coronavírus.

Doações

As escolas recomendam contribuir com cestas básicas, alimentos não perecíveis, álcool em gel, produtos de limpeza e produtos de higiene pessoal.

Todo o material arrecadado terá como fim organizações sociais parceiras do movimento, que serão responsáveis pela entrega dos produtos em comunidades carentes, em instituições e para pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Seis dicas para os professores conquistarem os alunos nas aulas online

Dicas para aula online

Com o distanciamento social, as escolas estão se adaptando para continuar fornecendo conteúdo para seus alunos. A grande dificuldade é fazer com que as aulas online sejam interessantes, já que agora a interação em tempo real é bastante reduzida ou nenhuma. Com isso é preciso buscar novos métodos, materiais de apoio e táticas diferentes para prender a atenção e conseguir passar a matéria.

A especialista em palestras memoráveis, Tathiane Deândhela, conta como é possível aplicar as técnicas que ela usa em suas apresentações até internacionais para tornar a aula online uma nova forma de aprendizado.

1 – Gamificação

Também conhecida como ludificação, é a técnica de trazer um pouco do princípio de jogos e videogames para aula. Tendo feedback imediato para os alunos com parabéns e recompensas. Joguinhos que facilitem o aprendizado e dinâmicas para que a aula fique mais divertida e os objetivos fiquem claros. Dessa forma os alunos conseguem se esforçar para atingir as metas e serem recompensados por isso, como nos jogos que já fazem parte do mundo dessas gerações.

2 – Storytelling

Trabalhar técnicas de storytelling é muito interessante. Esse professor tem que ser um exímio contador de histórias. Ele precisa desenvolver habilidades de contar, desenvolver e adaptar histórias para que consiga envolver os alunos. Praticar o lado artístico é uma ótima ideia também, fazer paródias, criar musiquinhas para facilitar a absorção do conteúdo. Então a ideia seria usar habilidades artísticas também para poder tornar esse momento mais envolvente.

3 – Participação do aluno

Colocar o aluno para participar, fazer perguntas, criar formas de interação para que o aluno não fique muito tempo ouvindo. A participação em duplas ou trios, mesmo online, ajuda a compreender o conteúdo. Praticar a escuta entre eles pode ser bastante positivo.

4 – Quebra de estado

Essa técnica de neurolinguística serve para tirar o ouvinte do estado em que se encontra e voltar a atenção dele a outro ponto. Em uma aula ou palestra, o ideal é que a cada sete minutos se faça uma quebra de estado. Ou seja, alguém que está falando, principalmente no mesmo tom, por muito tempo seguido, a cada sete minutos é interessante que faça alguma coisa diferente: passar um vídeo, uma música, uma interação ou uma história. Isso torna o aluno mais presente e a aula fica muito mais envolvente, muito mais prazerosa.

5 – Oratória

Em alguns momentos falar mais alto, mais rápido, em outros mais baixo e mais devagar. Trabalhar toda essa entonação, quais palavras, quais expressões é preciso dar mais ênfase e falar com mais força. Ter um momento de silêncio também, uns 2 ou 3 segundos, que faz a pessoa conseguir pensar e interagir.

6 - Trazer elementos visuais

Um professor memorável precisa, além do storytelling, usar muitas analogias e metáforas. Então tudo o que ele vai falar ele pensa em formas mais criativas de se falar a mesma coisa. Imaginar o que é possível comparar com coisas do cotidiano, com coisas do dia a dia do público. Então sempre que ele traz comparações, analogias, metáforas e outros elementos que trazem visualização, que demonstram aquilo que ele quer dizer faz com que o aluno se conecte com aquilo que está sendo passado e memorize com mais facilidade.

Tathiane Deândhela é palestrante internacional e especialista em produtividade, marketing, negociação e liderança com formação em universidades como FGV, Harvard, Atlanta e Ohio. Como especialista em Produtividade escreveu o best-seller: “Faça o tempo trabalhar para você”, que já está na 5ª edição e em junho lança “Faça o tempo enriquecer você”.

quinta-feira, 26 de março de 2020

Como distrair os pequenos durante a suspensão das aulas


Para conter o avanço do coronavírus, a recomendação dos órgãos governamentais e da OMS (Organização Mundial de Saúde) é ficar em casa. Com as aulas suspensas e muitos pais fazendo home office, surge a dúvida sobre o que fazer para distrair as crianças nesse período.
Para as crianças, uma ótima dica é alegrar os dias com a ajuda de seus personagens favoritos. Por isso, a Sanrio empresa japonesa responsável pela criação da Hello Kitty, reuniu algumas dicas para ajudar nessa missão e manter as crianças distraídas, de forma lúdica e divertida no tempo em que ficarem em casa.
Dicas:
·Crie uma agenda. Divida o dia em partes, sendo que cada uma delas será dedicada para uma atividade diferente. Pela manhã: as tarefas da escola; depois do almoço; hora da soneca, à tarde: hora do desenho ou da pintura; começo da noite: momento de um jogo em família; e assim por diante.
·Use as plataformas on-line para incentivar o aprendizado. No canal do Youtube Hello Kitty Brasil, podem ser encontrados diversos conteúdos que irão ajudar a distrair as crianças e ensinam de forma divertida. No canal da Hello Kitty, estão disponíveis mini episódios que trazem a personagem e seus amigos Chococat, Keroppi e Badtz-maru em situações que abordam sobre valores importantes como amizade, respeito e companheirismo.
Também estão disponíveis músicas divertidas e animadas para a criançada dançar e aprender ao mesmo tempo.
O canal conta com duas séries: O Mundo da Hello Kitty, com quatro temporadas que os pequenos irão adorar e a série Hello Kitty Fun, com um conteúdo divertido para todas as idades.
O conteúdo também está disponível para os assinantes nas plataformas Playkids, Amazon e Funkids.
·Incentive a leitura. Uma dica é investir na leitura para os pequenos como um momento de integração entre pais e filhos. Leia para o seu filho as histórias dos personagens que ele ama.

·Limite o tempo de uso do celular.
Esclareça em quais momentos os pequenos podem utilizar os celulares, tentando intercalar os momentos online com outras atividades, e sempre supervisionando os conteúdos.
SOBRE A SANRIO
A Sanrio é criadora e licenciadora de mais de 400 personagens nos mais diversos segmentos, como confecção, calçados, acessórios, beleza, higiene pessoal, presentes, papelaria, alimentos, brinquedo, entre outros. A empresa, criadora da personagem Hello Kitty, ícone da cultura japonesa no mundo todo e adorada por pessoas de todas as idades, foi fundada em 1960 com base no conceito "Small Gift, Big Smile", traduzindo a ideia de que um pequeno presente pode trazer um grande sorriso. A Sanrio comercializa produtos licenciados em mais de 150 países e lança anualmente milhares de produtos. No Brasil, além da Hello Kitty, a Sanrio também comercializa os personagens: Aggretsuko, Gudetama, Chococat, Keroppi, Badtz-Maru, My Melody e Little Twin Stars. Presente na América Latina desde 1999, a empresa conta com mais de 80 empresas licenciadas no Brasil. Mais informações em www.sanrio.com.br

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Cresce o número de matrículas na Educação Infantil do Distrito Federal


O número de crianças de zero a cinco anos matriculadas em escolas de Educação Infantil do Distrito Federal cresceu 4% em 2019 em relação a 2018, segundo dados do Censo Escolar realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). No ano passado, 104.814 estudantes conseguiram ingressar em creches ou escolas públicas e particulares de pré-escola enquanto o número de ingressos foi de 100.531 no ano anterior.  

Se analisadas as duas categorias, creches e pré-escolas, separadas, o aumento de 4% no número de matrículas é o mesmo para cada. Em 2019, as creches receberam 1.219 matrículas a mais do que em 2018. Na Pré-Escola, foram 3.064 novos alunos.

Segundo dados do Censo Escolar do DF, realizado pela Secretaria de Educação do DF, esse resultado positivo se deve principalmente ao aumento do número de vagas nas redes pública e privada conveniada com o GDF, que, em 2019, correspondeu a 62% do número total de matrículas na Educação Infantil, e apresentou crescimento de 5% em relação a 2018.

O Gerente de Pesquisas da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), Vinicius Shuabb, avalia que há um avanço da política pública de inserção escolar.

“Esses números permitem observar o comprometimento do GDF com a ampliação da oferta de vagas na rede de Educação Básica distrital, que tende a se ampliar ainda mais nos próximos anos com o lançamento de novos programas, como o Cartão Creche, que prevê a criação de novas 20.000 vagas em creche em dois anos. ”

Fundamental e Médio
Ao contrário da tendência de aumento no número de matrículas na educação infantil, o Ensino Fundamental, do 1º ao 9º ano, apresenta uma baixa no ingresso escolar entre 2018 e 2019. No ano passado, foram contabilizadas 374.927 contra 377.622 em 2018. A pesquisa revela que grande parte dos alunos que entram nos anos iniciais desta fase (55%) não chegam aos anos finais, quando 45% do total registram matrículas. Em 2019, 73% dos alunos do Ensino Fundamental estavam matriculados em escolas públicas.

Apesar dos bons índices nas séries iniciais, o Distrito Federal segue e tendência nacional quando se trata do Ensino Médio. Nesta fase, há uma drástica baixa no número de matrículas, segundo os dados.
As escolas públicas receberam 80.623 matrículas, 73% do total, enquanto as unidades privadas receberam 25.916 alunos. O ensino médio federal contou com 3.481 matrículas em 2019, 3% do total da rede de ensino do DF.

Educação Básica
A Educação Básica, que abrange a Educação Infantil e os Ensinos Fundamental e Médio, contabilizou 657.869 matrículas no Distrito Federal, sendo 69% registradas em unidades de ensino distritais; 30% em privadas; e 1% em federais.
A proporção de alunos do sexo feminino e masculino é equilibrada, 50% do sexo feminino e 50% do sexo masculino. No recorte de etnia, o estudo mostra que 39,7% dos alunos se declaram pretos ou pardos, 25,8% brancos; 0,4% amarelos; 0,1% indígenas e 33,9% não declarados.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

SBAIT alerta sobre perigos de brincadeira que causa queda


A SBAIT (Sociedade Brasileira de Atendimento Integrado ao Traumatizado) está fazendo um alerta sobre os perigos da “brincadeira” que está circulando nas redes sociais e nos grupos de WhatsApp, em que duas pessoas provocam a queda de uma terceira. O forte impacto no chão pode causar ferimentos graves, com lesões permanentes, e até a morte. Para a entidade, é fundamental que os pais conversem com seus filhos sobre as consequências.
Os vídeos, com várias pessoas praticando a “brincadeira” se tornaram viral e ganharam grande repercussão. A dinâmica é colocar três pessoas lado a lado. As que ficam na lateral pulam e pedem para que a do meio faça o mesmo. Mas, ao saltar, as outras duas passam o pé na perna da vítima, que perde seu ponto de sustentação e cai imediatamente, na maioria das vezes, batendo a cabeça no chão.
“Este é um tipo de trauma que pode ter consequências muito graves. As principais são o traumatismo cranioencefálico e o trauma raquimedular. O primeiro pode causar hemorragias intracranianas, coma e morte. Já o segundo pode causar tetraplegia, deixando a pessoa em uma cadeira de rodas por toda a vida”, explica o presidente da SBAIT, Tércio de Campos, que também é cirurgião do Trauma.
De acordo com ele, nem sempre os sintomas de que algo mais grave aconteceu aparecem logo após a queda. Por isso, os pais precisam ficar atentos. “Se houver perda de consciência, algum tipo de confusão mental ou dificuldade para se movimentar, é necessário procurar ajuda médica imediatamente. Nesses casos, o melhor é acionar o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), pelo telefone 192, que, além de prestar os primeiros-socorros, saberá como transportar a vítima em segurança. Também é muito importante não movimentar a pessoa que sofreu a queda porque, se houver uma lesão, ela pode se agravar”, orienta.
“E mesmo que não ocorra algo grave no começo, é fundamental ficar atento a outros tipos de sintomas, como sinais de dor de cabeça, náuseas, sono em excesso, convulsão, sangramento nasal, na boca ou nas orelhas... Qualquer um desses sinais exige uma investigação médica o quanto antes”, reforça.
Campos explica, no entanto, que como em outros tipos de trauma, o mais importante é a prevenção. “Os pais, cuidadores e professores precisam conversar e orientar crianças e adolescentes sobre esse perigo. O que parece uma simples brincadeira pode mudar a vida de muita gente em um segundo. Portanto: oriente seu filho a não praticar isso com os colegas e a não ser submetido a essa brincadeira”, afirma o presidente da SBAIT.
Sobre a SBAIT:
A SBAIT (Sociedade Brasileira de Atendimento Integrado ao Traumatizado) reúne cirurgiões do trauma em todo o País, focando grande parte de seus esforços em políticas de prevenção, já que o Trauma é uma doença prevenível, em mais de 90% dos casos. Trauma é toda lesão causada por um fator externo, como violência, ocorrência de trânsito, queda, etc.