quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Ministros do G-20 debatem a crise global na educação

No início deste mês, os Ministros de Educação dos países do G20 - grupo que reúne as principais economias do mundo e mais a União Europeia -, se reuniram com as Organizações da Sociedade Civil (OSCs) - incluindo o Plan International Canada, a Education International e a Harvard School of Education–, em Mendonza, na Argentina.



O encontro aconteceu em meio à crise global na educação, e reuniu propostas sobre os desafios educacionais mais urgentes do mundo. Na reunião, além de discutir os problemas atuais enfrentados na educação, as instituições apresentaram quatro documentos importantes que nortearam o debate. Nele constava pautas sobre a criação da força de ensino altamente motivada e profissional; os desafios da equidade e inclusão; o futuro do mercado de trabalho com as habilidades certas dos jovens e a interação dos jovens com a educação e as mídias sociais. O comando da reunião ficou por conta do representante da instituição e pelo senador de Buenos Aires e ex-Ministro da Educação da Argentina, Esteban Bullrich.

Dados da crise
Levantamento da UNESCO mostra que, em todo o mundo, existem quase 263 milhões de crianças fora da escola, e, das 650 milhões de crianças em idade escolar - 40% não está aprendendo o básico. Seguindo os atuais índices de progresso, será preciso esperar até 2072 para erradicar o analfabetismo entre os jovens e atingir o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável da ONU: educação de qualidade para todos. Além disso, 69 milhões de professores terão que ser recrutados até 2030. 

terça-feira, 7 de março de 2017

Pinterest revela as comidas favoritas no Brasil e no mundo

Pinterest revela as comidas favoritas no Brasil e no mundo
Com mais de 15 bilhões de ideias relacionadas a comida na plataformao Pinterest consegue analisar as receitas, os sabores e os pratos diferentes que estão se destacando e popularizando em regiões ao redor do mundo com base nas ideias mais pesquisadas, salvas e compartilhadas mensalmente pelos 150 milhões de usuários.

O time do Pinterest observou o que as pessoas gostam de comer pelo mundo e analisou as comidas diferentes que estão se destacando em regiões do mundo por serem salvas com maior frequência quando comparadas com outros lugares do mesmo país. O resultado é uma seleção de pratos diferentes e populares em diversas regiões do mundo.



De fãs de waffles no Rio de Janeiro a abóbora spaghetti em Salvador e pimentão recheado em São Paulo, os brasileiros salvaram mais de 350 milhões de ideias relacionadas a comida no Pinterest em 2016.

No Brasil, as comidas diferentes que se destacam em cada região são:

·         Rio de Janeiro
1.    Waffles

·         São Paulo

·         Brasília

·         Salvador

Ao redor do mundo, as comidas internacionais que se destacam em cada região são:

Alemanha
·         Berlim: Prato caribenho
·         Munique: Arroz tailandês

Austrália
·         Melbourne: Donuts
·         Sydney: Abóbora spaghetti

Espanha
·         Barcelona: Pão Dinamarquês
·         Madrid: Sopa de tortilla

Estados Unidos
·         Austin: Café da Manhã Paleo
·         Chicago: Orzo

França
·         Lion: Frango Assado
·         Paris: Frango com limão e coentro

México
·         Guadalajara: Salada de couve
·         Cidade do México: Potato Skin

Reino Unido
·         Birmingham: Quiche
·         Glasgow: Macaroni Cheese

quinta-feira, 2 de março de 2017

Papa Francisco passa a usar carro 100% elétrico

O Papa Francisco aceitou a doação da Wermuth Asset Management GmbH e passará a usar um carro 100% elétrico durante um ano, como parte de um projeto-piloto que visa demonstrar que essa tecnologia é boa para o ambiente e a economia.  A consultoria alemã também doou ao Papa quatro estudos sobre como transformar o Vaticano em um dos primeiros Estados do mundo a usar 100% de energias renováveis, em um ambiente com 100% da mobilidade livre de emissões, em um dos primeiros lugares a utilizar baterias de veículos elétricos para armazenamento de energia e em uma economia com investimentos alinhados aos objetivos da encíclica Laudato Si, a primeira na história da Igreja Católica a abordar questões ambientais.
   
"O fato de o Papa começar a usar um carro 100% elétrico é uma ótima notícia, pois ele estabelece um exemplo a ser seguido por outros chefes de Estado e qualquer pessoa no mundo. Hoje não é apenas moralmente correto, mas é também mais barato ter um carro elétrico, na comparação com um carro de motor de combustão. O Papa está partindo do compartilhamento de uma visão de mundo, através da Laudato Si, para a implementação da encíclica", destacou Jochen Wermuth, Diretor de Investimentos da Wermuth Asset Management (WAM).

"Com o projeto piloto que inclui o veículo 100% elétrico usado pelo Papa, esperamos demonstrar que a mobilidade elétrica agora não é apenas boa para o meio ambiente, mas também é mais econômica em comparação com carros que usam motor a combustão", continua Wermuth. "Da mesma forma, o estudo sobre como o Vaticano pode ser abastecido com 100% de energia renovável, apoiado pela Clake Energy, demonstra que isso não é bom apenas para o ambiente, mas é também viável e mais econômico. Através do estudo apoiado pela The Mobility House sobre o uso de baterias de veículos elétricos para armazenamento de energia, vamos demonstrar como o Vaticano pode economizar com as baterias de carros elétricos fornecendo serviços de armazenamento de energia. Por último, mas não menos importante, com o estudo sobre como alinhar a capital do Vaticano com os objetivos da encíclica Laudato Si, vamos demonstrar que a descarbonização de um portfólio de investimentos não só reduz os riscos, mas também aumenta os retornos dentro da atual revolução verde que está acontecendo no setor industrial global. Isso permite levar adiante os objetivos do Laudato Si - redução da pobreza, redução do desemprego juvenil e redução das mudanças climáticas", completa.

O projeto piloto, bem como os estudos, estão sendo endossados ​​pela Right Now!, cujo objetivo é alinhar a missão social da igreja católica - como estabelecido em Laudato Si - com o conhecimento, a experiência e o vigor financeiro de empresários e investidores no domínio do investimento de impacto. A Wermuth Asset Management é parte da iniciativa Right Now!

Sobre a Wermuth Asset Management (WAM)
A Wermuth Asset Management GmbH foi fundada em 1999 por Jochen Wermuth como um escritório famíliar alemão e uma consultoria de investimento regulado em investimentos de impacto alternativo e sustentável. A sede da WAM está em Berlim, Alemanha, com membros da equipe de investimento em Amsterdã, Mainz e Moscou. A WAM é consultora de investimentos de diversos fundos cujos investidores incluem pessoas ricas, family offices, fundos de fundos, bancos, fundos de pensão, doações e fundos soberanos. No pico, a WAM supervisionou investimentos superiores a US$ 1 bilhão. Tem o compromisso com investimentos de impacto, em particular para uma mudança rentável em direção a um modelo econômico sustentável e a condução dos negócios de forma ética. Jochen Wermuth faz parte dos Comitês Diretores dos Europeus para a Divest-Invest, uma associação de investimentos em energia limpa, e da rede 100% IMPACT, uma aliança de escritórios familiares afins.



sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Custo da energia solar cai na Índia

A Índia acaba de ultrapassar o patamar de 50GW de capacidade instalada de energias renováveis (excluindo hidrelétricas) e deve continuar investindo forte na solar porque seus preços estão baixando. As ofertas iniciais para o primeiro grande leilão solar de 2017 mostram um recorde de baixa: US$ 53.50/MWh, 16% menor em relação ao ano anterior, em comparação com o recorde de baixa oferta de US$ 63.80/MWh. 


O projeto de Plano Nacional de Eletricidade da Índia, lançado em dezembro de 2016, prevê expandir em cinco vezes a capacidade gerada por energias renováveis para 258GW até 2027.  Isso reduziria a atual participação de 66% das térmicas na geração de energia na Índia para 43%, fazendo com que a meta do ministro indiano de Energia, Piyush Goyal, de acabar com as importações de carvão seja praticamente uma certeza.

"A meta de expansão das energias renováveis na Índia ficou substancialmente mais acessível para ser alcançada", disse Tim Buckley, diretor de Estudos de Finanças de Energia do Instituto de Economia e Análise Financeira de Energia (IEEFA).  "Os custos por unidade de energia estão caindo. Esses preços são comercialmente viáveis ​​e provavelmente serão reduzidos novamente em 2018, e novamente em 2019, já que os custos da energia solar continuam a cair globalmente em 10% ao ano”, prevê. 

   
Os fatores que estão favorecendo a queda no custo da eletricidade solar na Índia são muitos. Em primeiro lugar, os preços do módulo solar caíram 30% em relação a 2016. Em segundo lugar, o Reserve Bank of India  fez uma sucessão de cortes nas taxas desde 2015, uma vez que a inflação caiu quase pela metade após a eleição de 2014 do primeiro-ministro Modi. Isto causou a queda no custo dos financiamentos. Em terceiro lugar, a taxa de câmbio da Índia se estabilizou, permitindo que os custos dos módulos em dólar gerem um valor menor em rupias. Em quarto lugar, o acesso ao capital global para projetos de infra-estrutura renovável na Índia está se expandindo rapidamente. Em quinto lugar, os instaladores indianos estão aprendendo com a prática e agora estão instalando os maiores projetos solares do mundo, como o projeto Adani de 648MW, usando as mais recentes tecnologias.  Um sexto fator é que a proposta solar é apoiada pela Corporação de Energia Solar da Índia (SECI), uma entidade do governo central que fornece uma contraparte inteiramente bancável, contornando as utilidades públicas não-bancáveis ​​(DISCOMs). O sétimo fator é que a proposta permite que a tarifa inicial tenha uma proteção de inflação parcial por meio da indexação.
"Por trás de tudo isso está a visão clara do ministro da Energia Piyush Goyal. A política energética da Índia deu transparência, longevidade e certeza para o setor solar”, comemora Buckley. 
As necessidades de investimento do setor elétrico indiano na próxima década estão se aproximando de US$ 1 trilhão - uma oportunidade de investimento suficientemente grande para chamar a atenção das grandes multinacionais que historicamente negligenciaram os 1,3 bilhões de pessoas na Índia e a taxa de crescimento econômico anual de 7%.  O primeiro grande leilão de energia solar na Índia atraiu ofertas de conglomerados de energia da Índia (por exemplo, o grupo Adani, Aditya, Hero, em parceria com a Foxconn de Taiwan), as principais empresas de serviços públicos globais (ENEL da Itália, GDF da França) e também as empresas especializadas em energias renováveis ​​indianas (ReNew Power) apoiadas por financiadores globais (ADB, Goldman Sachs e JICA do Japão).
A Autoridade Central de Eletricidade da Índia (CEA) divulgou seu Projeto de Plano Nacional de Eletricidade em dezembro de 2016 e a conclusão clara foi que a Índia não precisava construir nenhuma nova usina de carvão na próxima década até 2027. Esta conclusão foi reforçada com o recente relato do CEA de que a média da taxa de utilização das usinas termelétricas nos nove meses até dezembro de 2016 caiu para uma baixa decrescente de 59,6%.


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Energia solar criou 1 em cada 50 novos empregos nos EUA em 2016

A força de trabalho em energia solar nos Estados Unidos cresceu a um ritmo histórico em 2016, ano no qual um em cada cinqüenta novos empregos estava na indústria solar.  Esta é uma das descobertas do National Solar Jobs Census 2016o sétimo relatório anual sobre empregos gerados pela energia solar que The Solar Foundation.

De acordo com o National Solar Jobs Census 2016, o crescimento do emprego na indústria solar ultrapassou a economia global dos EUA em 17 vezes.  Foram adicionados mais de 51.000 postos de trabalho, totalizando 260.077 empregos nos EUA. A força de trabalho solar cresceu 25% em relação a 2015, o maior percentual anual de crescimento desde que o primeiro censo de empregos em energia solar nos Estados Unidos foi lançado, em 2010.
"Ao quase triplicar o número de postos de trabalho desde 2010, o setor de energia solar consolida-se como uma história americana de sucesso, que criou centenas de milhares de empregos bem remunerados", declarou Andrea Luecke, presidente e diretora executiva da The Solar Foundation. "Em 2016, vimos um aumento dramático da força de trabalho solar em todo o país, graças a uma rápida diminuição no custo dos painéis solares e uma demanda sem precedentes dos consumidores por instalações solares. Mais do que nunca, é claro que a energia solar é uma fonte de energia de baixo custo, confiável e superabundante que está impulsionando o crescimento econômico, fortalecendo as empresas e tornando nossas cidades mais inteligentes e resistentes".

O número de empregos solares aumentou em 44 dos 50 estados norte-americanos no ano passado, mostrando que o crescimento da indústria solar não é um fenômeno regional. O estado com o maior número de empregos na energia solar em 2016 é a Califórnia, seguida por Massachusetts, Texas, Nevada e Florida.  Uma lista completa do número de empregos solares por estado, juntamente com as taxas de crescimento do estado em 2015, pode ser encontrada em SolarJobsCensus.org.

O crescimento dos empregos em energia solar ao longo de 2016 ocorreu em todos os sub-setores dessa indústria, incluindo um crescimento de 26% nas empresas de manufatura, para 38.121 empregos em todo o país. Os trabalhos de instalação aumentaram 14%  para um total de 137.133 empregos. Os empregos de desenvolvimento de projetos aumentaram em 53% para 34.400 empregos, enquanto os empregos de vendas e distribuição aumentaram em 32%, para 32.147 empregos.

"O uso de energia renovável se traduz em benefícios nos resultados financeiros, como custos de energia mais baixos e mais estáveis ​​para a GM a longo prazo", disse Rob Threlkeld, Gerente Global de Energia Renovável da General Motors. "Com mais de 67 megawatts de energia solar alojados em 24 instalações em todo o mundo, vemos o poder da luz do sol como parte integrante de nossa meta de nos tornarmos uma empresa mais sustentável".

A expansão da energia solar é importante também para lidar com as mudanças climáticas. "Como parte do nosso compromisso com a sustentabilidade e com o objetivo de ser independente de energia até 2020, a IKEA orgulha-se de seus 44 MW de energia solar em 90% de nossa instalações nos EUA", disse Lars Petersson, presidente da IKEA nos EUA. "Estamos entusiasmados com o fato de que nosso investimento solar contribuiu com o rápido crescimento da indústria de tecnologias limpas e de energias renováveis e com a criação de empregos de qualidade e uma sociedade de baixo teor de carbono como resultado".

Desde 2010, o National Solar Jobs Census da The Solar Foundation definiu como trabalhadores solares aqueles que gastam pelo menos 50% do seu tempo em trabalhos relacionados com a energia solar. The Solar Foundation encontrou de forma consistente que aproximadamente 90% destes trabalhadores gastam 100% de seu tempo em trabalhos relacionados com a energia solar. O Censo deste ano fez parte do esforço de coleta de dados do US Energy and Employment Report (USEER) do Departamento de Energia dos EUA, que incluiu mais de 500.000 ligações telefônicas e mais de 60.000 e-mails para estabelecimentos de energia nos EUA entre outubro e novembro de 2016. 

Sobre The Solar Foundation

The Solar Foundation® é uma organização sem fins lucrativos  independente cuja missão é acelerar a adoção da fonte de energia mais abundante do mundo. Através de sua liderança, pesquisa e capacitação, The Solar Foundation cria soluções transformadoras para alcançar um futuro próspero no qual a tecnologia solar é integrada a todos os aspectos de nossas vidas. The Solar Foundation é considerada a principal organização de pesquisa sobre a força de trabalho em energia solar, as tendências do empregador e os impactos econômicos da energia solar. Forneceu aconselhamento especializado a organizações líderes como o Banco Interamericano de Desenvolvimento e o Departamento de Energia dos EUA, entre outros, durante um período de crescimento dinâmico da indústria e de incerteza política e econômica. Outras informações podem ser obtidas em TheSolarFoundation.org.


terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

​Foi mal nas aulas de história? Veja 4 dicas para aprender viajando

​Foi mal nas aulas de história? Veja 4 dicas para aprender viajando
Se quando falamos em aulas de história, você imagina uma sala fechada com um professor explicando complicados acordos entre países, guerras intermináveis de milhares de anos atrás e provas que sempre tirava nota baixa, esqueça todo esse trauma. A história do mundo pode ser aprendida e decifrada na prática, quase voltando no tempo.

Costa Brava Viagens e Eventos, em parceria com a Signature, preparou quatro dicas de roteiros para conhecer mais sobre as curiosidades dos primórdios da humanidade da melhor forma possível: viajando!

Roma
A maior cidade italiana e uma das mais antigas civilizações do mundo, não é a toa que Roma é um dos destinos mais desejados pelos turistas. A riqueza imensurável de seu patrimônio histórico e cultural – com destaque para os aspectos arquitetônicos e as artes plásticas – somada as suas tradições peculiares, a sua incomparável beleza são explicações genéricas do porque é tão especial.


O Coliseu e os Museus do Vaticano são alguns de seus principais pontos turísticos, e estão entre os cinquenta mais visitados de todo o mundo. Há uma infinidade de museus, institutos e galerias de arte espalhados pela cidade. Durante sua estadia em Roma, o viajante poderá conhecer o melhor da cidade traçando dois roteiros diferentes: um para conhecer a Roma Antiga e outro para conhecer a Roma Papal. Além desses roteiros clássicos com suas atrações de renome global, e das opções refinadas de compras e gastronomia, a cidade possui diversos e distintos parques. Conhecidos como ‘villa’, esses parques públicos foram, no passado, áreas pertencentes as grandes famílias da nobreza italiana. Seus palácios, esculturas, fontes e jardins conferem a esses parques mais um toque da singularidade desta imperdível cidade.

Machu Picchu
No Peru, você pode encontrar uma das mais lendárias cidades antigas da América: Machu Pichu. Erguida na era pré-colombiana quando abrigava os Incas, o local fica em cima de uma montanha e mantém conservada tanto sua beleza arquitetônica, quanto o magnetismo espiritual único desta região. Tudo isso, faz com que Machu Pichu seja considerada Patrimônio Mundial pela UNESCO e eleita uma das sete maravilhas do mundo moderno.


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Esta magnífica cidade foi utilizada para a agricultura e para práticas religiosas. Nela podemos observar grandes campos agrícolas em curvas de nível, casas e templos construídos com uma perfeição e simetria que até hoje desafia a mente dos homens. É impossível não se maravilhar com Machu Picchu e cada uma de suas Zonas (Sagrada, Urbana e Agrícola), e especificidades como o fantástico Torreón, Templo do Sol.

Lisboa
Tropeçar com um pouco de Brasil a cada esquina é a grande aula que a capital portuguesa pode proporcionar. Uma das cidades mais cosmopolitas da Europa, Lisboa traz em seu DNA a cultura, abrigando grandes festivais de música, teatro e danças. A cidade abriga também muitos monumentos e atrações turísticas, como o Castelo de São Jorge ou Museu Nacional de Coches, que possui o maior acervo de coches e carruagens antigas de todo o mundo.

Passear pelos clássicos bairros do Chiado e da Baixa Pombalina também é uma boa dica para conhecer o coração da capital lusitana, e um tanto da nossa história. Pegar um icônico elétrico 28 – bonde – é uma experiência divertidíssima para descobrir os melhores segredos de Lisboa.

Outro ponto alto é a gastronomia, considerada uma das melhoras do continente europeu. São infinitas opções de restaurantes, cafés e docerias. Aproveite os mais variados tipos de bacalhau, acompanhado dos melhores vinhos locais. Muito importante não se esquecer do famoso pastel de Belém.

Porto
Reconhecida pelo centro antigo – tombado como Patrimônio Mundial pela UNESCO –, Porto pode ser ainda muito mais para quem busca aprendizado. Não deixe de visitar a livraria Lello, por exemplo, tida como a melhor do mundo.

A arquitetura e decoração extraordinárias – que, dizem, inspiraram os livros da saga Harry Potter – é outro ponto imperdível. É possível também fazer um passeio de barco pelo rio Douro, um dos cartões postais da cidade, e caminhar às suas margens, pela Ribeira do Porto, que são programas indispensáveis.

Visitar uma de suas docerias e desfrutar do delicioso vinho do porto, podendo conhecer suas vinícolas, são experiências típicas para apreender o sabor da região. A vida noturna é bastante divertida e simpática aos turistas, e para ver a cidade de outro ângulo, o Teleférico de Gaia é a melhor pedida, pois oferece uma perspectiva exuberante da cidade, e é um exótico e divertido meio de transporte.


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Sobre a Costa Brava Viagens e Eventos
Com atuação há 28 no mercado de viagens e eventos está entre as maiores TMCs (Travel Management Companies) do País. É especializada no gerenciamento de viagens de negócios apoiando seus clientes a obterem sucesso na gestão dos seus programas de viagens em termos de economia, serviços, segurança e sustentabilidade. Atua com foco no serviço personalizado, com investimento permanente em tecnologia de ponta e qualificação de seus recursos humanos. Seus clientes espalhados por todo o mundo contam com os mais modernos e avançados sistemas de gestão de viagens corporativas. Através da aliança com o grupo Radius Travel está presente em mais de 80 países e com 37.000 profissionais. Com sua matriz em Campinas-SP possui também áreas dedicadas para o atendimento a eventos corporativos, viagens de incentivo e atendimento personalizado para viagens pessoais. 

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Índice Global de Risco Climático: África atingida duramente pelos eventos extremos do ano passado

  • Continente anfitrião da cúpula do clima afetado principalmente pelas inundações do ano passado
  • Desde 1996 os eventos climáticos ceifaram mais de 530 mil vidas e resultaram em danos de vários trilhões de dólares

A África foi o continente mais atingido pelos eventos climáticos extremos em 2015. De acordo com a 12ª edição do Índice Global de Risco Climático, quatro dos dez países mais impactados em nível global são africanos: Moçambique (1°), Malawi (3°), Ghana e Madagascar (ambos 8°).

"As inundações em especial afetaram o continente anfitrião da cúpula climática deste ano", explica Sönke Kreft, da Germanwatch, principal autor do Índice.

As ondas de calor ceifaram mais vidas no ano passado. Mais de 4.300 mortes na Índia e mais de 3.300 mortes na França mostram que tanto os países em desenvolvimento quanto os desenvolvidos são afetados por temperaturas extremas. Kreft lembra que "O aumento das chuvas mais fortes, das inundações e das ondas de calor é esperado em um mundo de aquecimento."

As pessoas estão sofrendo com a falta de proteção e com a gestão insuficiente dos desastres, especialmente nos países pobres, destaca Kreft: "A distribuição dos eventos climáticos não é justa. Em 20 anos de análises de extremos climáticos, constatamos que nove dos dez países mais afetados são nações em desenvolvimento pertencentes às categorias de renda baixa ou média-baixa. Geralmente são países com níveis muito baixos de emissões, ou seja, os menos responsáveis ​​pelas alterações climáticas".  Os países mais atingidos no período 1996-2015 foram Honduras, Mianmar e Haiti.

De 1996 a 2015, houve mais de 530.000 mortes causadas por mais de 11.000 eventos climáticos extremos, bem como cerca de US$ 3,3 trilhões  (em paridades de poder de compra, PPP) em danos.

O Índice Global de Risco Climático 2017 está sendo lançado no início da cúpula climática deste ano em Marrakech, Marrocos. Kreft acrescenta: "Os resultados do Índice Global de Risco Climático nos recordam a importância de apoiar a política de resiliência e de mitigar os efeitos negativos dos eventos climáticos sobre as pessoas e os países".



segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Relatório da agência ambiental da ONU alerta que o mundo deve tomar medidas urgentes para cortar mais 25% das emissões previstas em 2030

  • O planeta ainda está caminhando para um aumento médio de temperatura entre 2,9°C a 3,4°C neste século, mesmo com os compromissos do Acordo de Paris
  • As emissões de 2030 serão de 12 a 14 gigatoneladas acima dos níveis necessários para limitar o aquecimento global a 2°C
  • Oportunidades incluem o reforço da ação antes de 2020, com base nas promessas de Cancún, eficiência energética rentável e o reforço da ação climática por parte das cidades, das empresas e da sociedade civil


O mundo deve aumentar urgente e dramaticamente sua ambição de cortar aproximadamente mais um quarto das emissões globais dos gases de efeito estufa previstas em 2030 para ter qualquer chance de minimizar o perigo das mudanças climáticas, declarou hoje o Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas (PNUMA) durante o lançamento do seu relatório anual sobre o tema, o UNEP Emissions Gap Report.

Lançado na véspera da entrada em vigor do Acordo de Paris, o relatório revela que as emissões em 2030 deverão atingir de 54 a 56 gigatoneladas de dióxido de carbono - muito acima do nível de 42 gigatoneladas necessário para que haja uma chance de limitar o aquecimento global a 2°C (em comparação com os níveis pré-industriais) neste século. Uma gigatonelada é aproximadamente equivalente às emissões geradas pelos transportes na União Europeia (incluindo a aviação) ao longo de um ano.

Os cientistas concordam que limitar o aquecimento global a menos de 2°C neste século reduzirá a probabilidade de tempestades mais intensas, secas mais longas, aumento do nível do mar e outros impactos climáticos severos. Mesmo a meta mais abaixo, de 1,5°C, só reduzirá, em vez de eliminar, os impactos.

Mesmo se as promessas de Paris forem totalmente implementadas, as emissões previstas para 2030 colocam o mundo na rota de um aumento de temperatura de 2,9°C a 3,4°C neste século. Esperar para aumentar a ambição provavelmente desperdiça a chance de atingir a meta de 1,5°C, além de aumentar o uso da tecnologia intensiva em carbono e inflar o custo de uma transição global para baixas emissões.

"Estamos avançando na direção certa: o Acordo de Paris irá desacelerar as alterações climáticas, assim como a recente Emenda de Kigali para reduzir os HFCs", afirma Erik Solheim, chefe do Programa de Meio Ambiente da ONU. "Ambos mostram forte compromisso, mas ainda não o suficiente se quisermos ter uma chance de evitar graves mudanças climáticas. Se não começarmos a adotar medidas adicionais agora, começando com a próxima reunião climática em Marrakesh, vamos lamentar uma tragédia humana evitável. O crescente número de refugiados climáticos atingidos pela fome, pobreza, doença e conflito será um lembrete constante do nosso fracasso. A ciência mostra que precisamos nos mover muito mais rápido".

Além disso, embora os membros do G20 estejam coletivamente no caminho certo para cumprir suas promessas para 2020 feitas na CoP de Cancún, elas não conseguem criar um ponto de partida suficientemente ambicioso para que se alcance o objetivo de temperatura do Acordo de Paris. No entanto, o relatório do PNUMA apresenta uma avaliação das tecnologias e oportunidades para fazer os cortes adicionais necessários, incluindo atores não estatais, a aceleração da eficiência energética e o cruzamento com os objetivos de desenvolvimento sustentável.

Atores não estatais (como o setor privado, as cidades, as regiões e outros atores subnacionais, como grupos de cidadãos) podem reduzir várias gigatoneladas até 2030 em áreas como agricultura e transportes, desde que muitas iniciativas cumpram seus objetivos e não substituam outras ações.

A eficiência energética é outra área onde o investimento poderia trazer maiores ganhos. Os investimentos em eficiência energética aumentaram 6% para US$ 221 bilhões em 2015, indicando que já estão ocorrendo ações. Estudos mostram que, para um investimento entre 20 e 100 dólares por tonelada de dióxido de carbono, o potencial de redução de emissões gerado pela eficiência energética (em gigatoneladas) até 2030 é de  5,9 para edifícios, 4,1 para indústria e 2,1 para transportes.  Um novo relatório divulgado pela 1 Gigaton Coalition mostra que os projetos de energia renovável e eficiência energética implementados nos países em desenvolvimento de 2005 a 2015 reduzirão as emissões em quase meia gigatonelada até 2020, incluindo ações de países que não fizeram promessas formais em Cancún.

"Os projetos apoiados internacionalmente sobre energia renovável e eficiência energética estão fazendo contribuições significativas para reduzir as emissões globais de gases de efeito estufa", afirma Børge Brende, ministro de Relações Exteriores da Noruega.  "Graças ao trabalho da 1 Gigaton Coalition podemos medir e relatar o impacto desses projetos para ver o quanto ainda temos que avançar para alcançar a meta climática. Esta é a forma como a coalizão pretende inspirar os países do mundo a aumentar a sua ação e ambição sobre as alterações climáticas através do setor da energia".

Finalmente, a ação climática está entrelaçada com os objetivos de desenvolvimento sustentável. Os primeiros impactos das mudanças climáticas podem minar nossa capacidade de cumprir as metas até 2030 e o fracasso em cumprir a meta de ação climática terá implicações ainda maiores para manter o progresso do desenvolvimento pós-2030.  A implementação bem-sucedida do Acordo de Paris e da agenda dos objetivos de desenvolvimento sustentável dependerá da capacidade dos governos de desenvolver metas nacionais que atendam ambos e que aproveitem as oportunidades comuns.

"Os projetos apoiados internacionalmente sobre energia renovável e eficiência energética estão fazendo contribuições significativas para reduzir as emissões globais de gases de efeito estufa", afirma Børge Brende, ministro de Relações Exteriores da Noruega.  "Graças ao trabalho da 1 Gigaton Coalition podemos medir e relatar o impacto desses projetos para ver o quanto ainda temos que avançar para alcançar a meta climática. Esta é a forma como a coalizão pretende inspirar os países do mundo a aumentar a sua ação e ambição sobre as alterações climáticas através do setor da energia".

Finalmente, a ação climática está entrelaçada com os objetivos de desenvolvimento sustentável. Os primeiros impactos das mudanças climáticas podem minar nossa capacidade de cumprir as metas até 2030 e o fracasso em cumprir a meta de ação climática terá implicações ainda maiores para manter o progresso do desenvolvimento pós-2030.  A implementação bem-sucedida do Acordo de Paris e da agenda dos objetivos de desenvolvimento sustentável dependerá da capacidade dos governos de desenvolver metas nacionais que atendam ambos e que aproveitem as oportunidades comuns.



A necessidade de ações urgentes foi reforçada pelo fato de que 2015 foi o ano mais quente desde que começou o acompanhamento da temperatura do planeta. A tendência continua, com todos os primeiros seis meses de 2016 sendo os mais quentes já registrados. No entanto, as emissões continuam a aumentar, diz o relatório.

A Emenda de Kigali ao Protocolo de Montreal, aprovada no mês passado, tem como objetivo reduzir o uso de hidrofluorcarbonetos. Estudos iniciais indicam que isso poderia reduzir outros 0,5°C se ela for totalmente implementada, embora uma taxa significativa de redução das emissões não comece antes de 2025.

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Emissões de metano da indústria de petróleo e gás geram riscos aos investidores

Os investidores da indústria de petróleo e gás enfrentam crescentes riscos financeiros, de reputação e de regulação oriundos de grandes emissões de metano. Principal componente do gás natural, ele tem um efeito estufa 84 vezes mais potente que o gás carbônico ao longo de um período de 20 anos, sendo atualmente responsável por um quarto do aquecimento global. O setor de petróleo e gás, que enfrentam perdas anuais estimadas em em US$ 30 bilhões com vazamentos de metano, é sua maior fonte industrial de emissões globais.

Embora algumas empresas estejam começando a se envolver mais profundamente com a questão, um relatório elaborado pelo Fundo de Defesa Ambiental (EDF) constatou que no início de 2016 nenhuma das 65 principais empresas upstream e midstream que operam nos Estados Unidos divulgaram metas de redução de metano e menos de um terço divulgaram informações básicas sobre as emissões por meios de fontes acessíveis  aos investidores. "Os investidores ficaram surpresos com a subnotificação generalizada da gestão de emissões de metano comprovada por esse relatório e pediram um guia prático para envolver as empresas de petróleo e gás. Este guia pode ajudar os investidores a gerir os riscos do metano e manter o produto mais vendáveis no pipeline - um ganha-ganha para investidores, empresas e comunidades ", explicou  Sean Wright, gerente sênior da EDF e principal autor do guia An Investor’s Guide to Methane: Engaging with Oil and Gas Companies to Manage a Rising Risk, que acaba de ser lançado pelo EDF e pelos Princípios para o Investimento Responsável (PRI).  Trata-se do primeiro guia deste tipo, que vem para ajudar os investidores a gerir os riscos apresentados pelo metano por meio do engajamento empresarial.

"Com a crescente ação global para abrandar as alterações climáticas e as novas abordagens regulatórias, as empresas estão cada vez mais expostas a riscos financeiros, regulamentares e de reputação por causa do metano. As empresas não podem fechar os olhos para metas de divulgação e de redução ", lembra Gemma James, gerente de questões ambientais na PRI. “O ímpeto político e de mercado para enfrentar as mudanças climáticas está aumentando. Como os países procuram meios para cumprir os compromissos internacionais de redução de gases de efeito estufa decorrentes do histórico Acordo de Paris, reduzir as emissões de metano surge como uma opção rápida e de baixo custo para reduzir a taxa de aquecimento agora."

"A evidência é clara de que as emissões de metano são um risco financeiro e ambiental importante na indústria de petróleo e gás", disse Jonas Kron, Vice-Presidente Sênior da Trillium Asset Management. "Este guia fornece aos investidores uma ferramenta extremamente valiosa para compreender tais riscos. Mas ainda mais importante, lhes dá a capacidade de se envolver com a alta administração num diálogo construtivo para identificar ações concretas para melhorar o desempenho de metano."

Em abril deste ano, investidores globais que respondem por $ 3,6 trilhões em ativos destacaram as emissões de metano como um risco crescente aos investimentos e apoiaram os Estados Unidos e o Canadá a adotar metas de redução de emissões de metano em até 45% em 2025.

O Fundo de Defesa Ambiental (EDF), organização internacional sem fins lucrativos , cria soluções transformadoras para os mais graves problemas ambientais. EDF une ciência, economia, direito e parcerias inovadoras do setor privado.

Princípios para o Investimento Responsável (PRI) é uma iniciativa de investidores que tem apoio das Nações Unidas e conta com uma rede internacional de signatários que trabalham para compreender as implicações de investimento de fatores ambientais, sociais e de governança (ESG) e para apoiar sua rede internacional de investidores signatários na incorporação desses fatores em suas decisões de investimento e de aquisição.





quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Prejuízos causados por insetos podem aumentar 18% por causa das mudanças climáticas

Um novo estudo publicado na Nature Communication concluiu que 10 espécies de insetos são responsáveis por prejuízos anuais de US$ 77 bilhões por ano em todo o mundo e que esse valor poderá aumentar em 18% até 2050 por causa das mudanças climáticas.  Cobrindo danos a bens e serviços, perdas agrícolas e até mesmo os custos de saúde, o estudo reúne o maior banco de dados já compilado de prejuízos econômicos causados por insetos invasores em todo o mundo: 737 artigos, livros e relatórios.

Mas por que tanto trabalho por causa de insetos?

Os insetos reduzem a produção global entre 10% e 16% e estão entre as mais virulenta de espécies invasoras.  87% dos 2.500 invertebrados terrestres que colonizaram novos territórios são insetos.  "Durante milhões de anos, os insetos têm sido responsáveis ​​por propagar doenças entre os seres humanos e animais e causar danos consideráveis, que vão desde a aniquilação de colheitas e reservas até a destruição de infraestrutura e a devastação das florestas, assim, alterando ecossistemas e tornando-os mais frágeis. No reino dos seres vivos, a classe de insetos abrange aproximadamente 2,5 milhões de espécies e é provavelmente o grupo que mais causa prejuízos", explica Franck Courchamp, diretor de pesquisa do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS), da França, (Université Paris-Sud / CNRS / AgroParisTech) que liderou a equipe internacional responsável pelo estudo, que teve apoio da Fundação Paribas BNP e da agência nacional de pesquisa da França (ANR). Ainda mais preocupante, insetos em geral pesam muito na agricultura, consumindo cerca de 40% da produção agrícola. "O equivalente a comida suficiente para alimentar um milhão de seres humanos", destaca Franck Courchamp. 


O prejuízo causado pelos insetos deve aumentar junto com a temperatura média do planeta.   "A disseminação de muitas espécies invasoras é atualmente limitada por barreiras térmicas – as temperaturas são muito baixas para as espécies a se espalhar - mas as mudanças climáticas podem permitir que invadam regiões que até agora eram inóspitas para eles", explica Franck Courchamp. Além disso, a maior frequência das viagens e do comércio internacional dentro de uma população mundial em constante crescimento e em uma economia globalizada favorece o transporte clandestino desses minúsculos seres para novos territórios.

Os cientistas acreditam que o prejuízo causado pelos insetos é muito maior do que o estimado neste estudo, a começar pelo fato de que ele foi focado apenas nas 10 espécies que mais provocam perdas. Além disso, diversas regiões do mundo não fornecem dados econômicos suficientes para se capaz produzir uma estimativa exata. Outro motivo pelo qual os autores consideram este valor subestimado é que ele não contempla o valor monetário de "serviços" prestados pela natureza (serviços ecossistêmicos) cuja qualidade pode ser afetada pela invasão de insetos.

"Se levarmos em conta o valor estimado dos serviços dos ecossistemas em escala global (centenas de bilhões de dólares somente para a cultura da polinização), os inconvenientes causados ​​por insetos invasores poderiam chegar a um nível bem acima da estimativa atual", detalha Jean- Michel Salles, economista ambiental e co-autor do estudo.

Em termos de saúde, o custo total atribuído a insetos invasores ultrapassa os US$ 6,9 bilhões por ano. Estes custos não levam em conta a malária, para a qual a maioria dos gastos não está relacionada com uma infestação mas para um inseto que está naturalmente presente. Além disso, esta avaliação exclui o impacto econômico sobre a produtividade, a receita, turismo, abastecimento de sangue, medidas de proteção individual e qualidade de vida. A maioria das estimativas para os custos da saúde são uma combinação de custos diretos e indiretos que são frequentemente relacionados com os cuidados médicos.

Do ponto de vista geográfico, as regiões do mundo com as maiores despesas médicas são, respectivamente, Ásia (US$ 2,84 bilhões por ano), América do Norte (US$ 2,06 bilhões por ano) e América Central e do Sul (US$ 1,85 bilhão por ano). Além disso, entre as doenças mais financeiramente exigentes, o primeiro lugar vai para dengue (transmitida pelos mosquitos Aedes), o qual sozinho gera representa 84% dos US$ 6,9 bilhões de despesas nas zonas em que este insetos é invasivo. 

O estudo não leva em consideração a recente propagação do vírus Zika, transmitida por um tipo de mosquito Aedes. No entanto, os investigadores estimam que este vírus, que causou cerca de 5.000 casos de microcefalia no Brasil, custaria US$ 91.102 por pessoa para o tratamento médico vitalício. Estimativas futuras podem também ter em conta o dano maior que esta crise tem sobre o turismo, bem como o custo das medidas de proteção.

De acordo com a equipe de pesquisa, maior vigilância e a implementação de procedimentos de resposta para uma invasão biológica iria ajudar a sociedade salvar dezenas de milhares de milhões de euros. Estas medidas preventivas poderia dividir o custo de doenças transmitidas por mosquitos, pelo menos, dez. Os pesquisadores sugerem que, entre outras medidas: gastos estratégico no financiamento de pesquisas sobre a avaliação e prevenção de espécies invasoras, a implementação de contramedidas adequadas a cada ameaça e o apoio de campanhas públicas de sensibilização sobre os riscos da introdução de certas espécies. Finalmente, há uma grande necessidade de desenvolver a rede de associações, a fim de medidas para lutar contra estas espécies invasoras são estendidos no chão.