Dezesseis de setembro foi o Dia Internacional para
a Preservação da Camada de Ozônio, data criada para comemorar a assinatura, em
1987, do Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de
Ozônio. Há, sim, muito o que comemorar: ele ajudou a preservar a camada de
ozônio para as atuais e futuras gerações, protegendo a saúde humana e os
ecossistemas dos danosos efeitos da radiação ultravioleta que atinge a
terra. Porém, a solução encontrada turbinou o uso dos
hidrofluorocarbonetos (HFC), gases cujo potencial de aquecimento global (GWP)
dos HFCs é de até 12.000 vezes maior do que o CO2.
Equacionar
os HFCs, portanto, é fundamental para proteger o planeta das mudanças
climáticas e para complementar os esforços globais para mantermos o aquecimento
global abaixo de 1,5° C. Por isso, quase 200 países de todo o mundo estão
trabalhando há anos no sentido de criar um acordo global no âmbito do Protocolo
de Montreal para a gradual descontinuação dos HFCs. A próxima reunião
será em em Kigali, Ruanda, de 10 a 14 de outubro de 2016. Conseguir esta
alteração no Protocolo de Montreal para a gradual redução dos HFCs poderá ser a
maior vitória deste ano na arena climática.
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