Tratamentos estéticos e fotoproteção ajudam a combater o melasma
Exposição solar é uma das principais fontes para o desenvolvimento do melasma. Outros fatores também contribuem para o surgimento das pintinhas marrons no rosto, como predisposição genética, os hormônios durante a gestação e até o uso de anticoncepcionais. A causa permanece indefinida, mas considerada uma doença multifatorial. É muito comum em mulheres entre 20 e 50 anos.
O melasma é uma hiperpigmentação adquirida, caracterizado pelo aumento da melanina, proteína que dá coloração à pele. Atinge predominantemente a face, porém podem surgir no colo e braços. Ainda não tem cura, mas pode ser controlado. De acordo com o médico Rafael Nunes, novos procedimentos estéticos trazem bons resultados, mas a proteção solar é ainda o mais forte aliado no tratamento.
“Outras fontes de luz induzem a produção de melanina e também favorecem o surgimento das manchas. Por isso, é importante passar protetor mesmo dentro de casa”, explica o especialista. Na clínica Dr. Laser, clínica de estética na Asa Norte, o tratamento oferecido é o mais moderno e eficaz do mercado. O procedimento chama “drug delivery”, é a combinação de laser fracionado frio, que gera menos calor e inflamação na pele, à substâncias despigmentantes.
Hoje, os tratamentos convencionais priorizam o uso de cremes despigmentantes e anti-oxidantes, além dos tratamentos clínicos como os peeling químicos e lasers. São procedimentos que têm mais chances de causar reações alérgicas e irritações.
Antes de iniciar qualquer tipo de tratamento, é necessário uma avaliação individual. “O ponto de partida para tratar do melasma é a proteção efetiva e permanente contra a radiação solar. A primeira preocupação é a conscientização do paciente sobre a sua condição crônica, que possui um controle efetivo, porém que exige cuidados contínuos e bastante responsabilidade”, ressalta doutor Rafael Nunes.
Melasma gestacional
Durante o período de gestação, uma grande quantidade de hormônios estimulam os melanócitos, tornando-as mais ativas. Tanto o estrogênio quanto a progesterona podem causar aumentam da produção da melanina, embora os processos exatos dessas condições ainda não totalmente esclarecidos.
Quando o melasma aparece exclusivamente na gestação, costuma desaparecer até um ano após o parto, mas em média, em 30% dos pacientes, evolui para uma condição crônica, necessitando de tratamento contínuo.
“Durante a gestação, os tratamentos clínicos são limitados. Porém, se alcança bons resultados com os fotoprotetores, mantendo-se em ambientes frescos e arejados. Atualmente, já existem excelentes e, também seguros, produtos domiciliares que diminuem a pré-disposição às hiperpigmentações e auxiliam na remoção da melanina pré-formada”, orienta dr. Rafael.
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