segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Novas medidas do programa Minha Casa Minha Vida causam instabilidade no setor de habitação

O governo Bolsonaro está reestruturando o programa Minha Casa Minha Vida. As mudanças já anunciadas estão causando incertezas e instabilidade para quem luta pelo direito à moradia. O programa MCMV é uma iniciativa de grande impacto na produção de casas de interesse social em todo o país. “Acreditamos na sensibilidade do governo. O número de famílias em situação de vulnerabilidade social, com condições de habitabilidade precária ainda é muito alto no Brasil. O momento é de grande expectativa e mobilização por parte de quem defende a efetivação e continuação nas melhores formas do programa Minha Casa Minha Vida”, diz o presidente da Frente Brasileira de Habitação Popular – FBHP, Pablo Said.



Dentre as mudanças previstas para o programa está a criação de um voucher (um vale que garante crédito) para atender pessoas de baixa renda que não têm condição de financiar a casa própria em pequenas cidades. O projeto atenderia famílias que ganham até R$ 1,2 mil. Outra medida anunciada é o corte da faixa 1, que atendia famílias com renda até R$1,8 mil.

As reformulações afetam as famílias de baixa renda das cidades médias e das regiões metropolitanas e capitais – que concentram a maior parte do déficit habitacional – e que agora estão sem nenhuma política habitacional. “A moradia digna é necessária, assim como o desenvolvimento dos projetos voltados para a construção de habitações, pois também funcionam como vetores para o crescimento econômico, geração de emprego, renda e inclusão social”, defende o presidente da FBHP.

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