Por Antonio Fadel*
Você tem um palpite sobre qual a segunda pergunta mais feita pelos brasileiros ao buscar algo no Google? Poucos imaginam, mas, de acordo com levantamento da SEMrush – empresa global de estatísticas e marketing –, 90,5 milhões de pessoas já utilizaram o site para questionar: “como fazer tapioca?”. Apenas a clássica “como chegar?” (complementada por diferentes destinos) tem mais menções.
A informação comprova o quanto esse alimento se tornou uma febre nacional. Popular no Norte e Nordeste há muito tempo, a tapioca já conquistou todas as regiões do Brasil, aliando sabor, versatilidade e uma rara combinação de benefícios à saúde e à boa forma. Ela pode ser encarada como um substituto natural do pão – com a vantagem de não possuir glúten e sódio.
Produzida a partir da fécula da mandioca, essa iguaria é muito prática de ser preparada: basta aquecê-la na frigideira (ou sanduicheira) até que se forme um disco. A partir daí, é só usar a criatividade e recheá-la da forma preferida, desde o clássico presunto e queijo , passando por frutas, peixes, vegetais, cremes... Ou mesmo em receitas como bolos, biscoitos, muffin e, acreditem, até petit gâteau! As combinações são infinitas.
Consumir tapioca regularmente é um hábito ideal para quem busca uma alimentação saudável, além de ajudar a manter o nível de colesterol baixo. Muitos alimentos naturais proporcionam benefícios semelhantes, mas o grande diferencial é que essa delícia 100% brasileira também oferece carboidratos – ou seja, mantém uma pessoa saciada por mais tempo e traz energia, ajudando, ainda, no funcionamento do metabolismo.
As vantagens vão muito além da estética: com quantidades significativas de ferro e potássio, o prato é um aliado para melhorar a circulação ou reduzir a pressão arterial. E a lista de benefícios vai além, pois estamos falando também de uma alternativa para os intolerantes a glúten.
Por ser leve e fácil de fazer, ela pode ser consumida em qualquer refeição, do café da manhã ao jantar, mesmo antes ou depois de atividades físicas. Porém, é importante salientar que nada em excesso faz bem, portanto, o consumo regular não significa comer apenas tapioca. Uma dieta balanceada deve incluir alimentos de todos os tipos.
Além de crescer em popularidade no Brasil, a iguaria cada vez conquista mais fãs no mundo, especialmente em outras partes da América Latina e na Ásia. Na Tailândia, inclusive, o produto é cultivado em larga escala e já foi descoberto por projetos sociais que almejam combater a fome. Não há dúvidas de que esse é o prato do momento. Junte-se a outros tantos milhões e procure agora no Google: “como fazer tapioca?”
* Antonio Fadel é diretor da Casa Maní, fabricante de tapioca que atua há mais de 40 anos no mercado com a industrialização da mandioca para a produção de amidos e derivados de alta qualidade.
0 comentários :
Muito obrigada por sua participação.