A circular estabelecendo as principais diretrizes que irão balizar a regulamentação do “open banking” foi publicada nessa quinta-feira, 25 de abril, pelo Banco Central. A proposta é que no segundo semestre deste ano seja conduzida uma consulta pública sobre normativos e cronograma de implementação – que deve ocorrer em 2020. Com a medida, as instituições financeiras devem compartilhar os dados cadastrais e transacionais dos clientes, inclusive informações sobre contas de depósito, operações de crédito, produtos e serviços contratados pelos clientes. Esse compartilhamento será conduzido por meio de abertura e integração de plataformas e infraestruturas de tecnologia, desde que o correntista autorize.
Em nota divulgada, o Banco Central desta que open banking“busca aumentar a eficiência no sistema financeiro nacional mediante a promoção de ambiente de negócio mais inclusivo e competitivo, preservando a sua segurança e a promoção dos consumidores”. Para o consultor financeiro Guilherme de Almeida Prado, a medida do Bacen visa aumentar a competição do setor financeiro. “Essa é uma tendência mundial. As informações de compra e uso de serviços financeiros é do próprio consumidor. E ele é quem deve decidir se quer compartilhar as suas informações com outras empresas. Hoje, esses dados ficam exclusivamente concentrados em cinco grandes bancos, nos quais os clientes têm conta. Na prática, a medida vai aumentar a competição no mercado e, principalmente, vai permitir que as pequenas fintechs tenham mais chances de competir”, avalia, acrescentando que os grandes bancos têm vantagens na análise de crédito para os clientes. “Com o open banking, se o cliente autorizar, uma fintech poderá ter acesso a informações que só os grandes bancos têm, ou seja, aumentam as chances de competir. O setor e o consumidor ganham com essa medida”, defende.
Do ponto de vista do cliente, o open banking vai permitir que visualizem – em um único aplicativo – o extrato consolidado de todas as contas bancárias e investimentos; podem, ainda, realizar transferências e pagamentos sem precisar acessar o aplicativo do banco.
Sobre o portal Konkero
Fundado por Guilherme de Almeida Prado em 2012, o portal Konkero (www.konkero.com.br) é referência em comparação de produtos financeiros e finanças pessoais com mais de 1,5 milhão de visitas por mês. A plataforma é totalmente gratuita e reúne, de maneira descomplicada, mais de duas mil páginas de conteúdo e dezenas de vídeos com dicas de finanças pessoais e explicações sobre produtos financeiros. No site, os internautas têm acesso a comparativos de centenas de serviços financeiros, realizados por uma equipe de curadoria que procura formas de comparar de maneira fácil e intuitiva produtos e serviços financeiros dos maiores bancos, seguradoras, financeiras e administradoras de consórcio do país. Sempre com o objetivo de ajudar o consumidor a fazer a melhor comparação antes de tomar a decisão de compra.
A Konkero é um negócio de impacto social e foi selecionada para o relatório PNUD-ONU de negócios inclusivos, além de ter sido acelerada pela Artemisia. Em seis anos de atuação, a Konkero já auxiliou mais de 51 milhões de pessoas, tendo ajudado 4,6 milhões a negociar dívidas; 2 milhões a entender melhor o uso do cartão de crédito; 2,2 milhões aprenderam a preencher cheque; e mais de 600 mil a compararem taxas de financiamento de carro. www.konkero.com.br
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