O jogo “Baleia Azul” está cada vez mais perto da realidade no Brasil, e tem gerado mortes suspeitas em todo o País. A dinâmica: adolescentes são convocados para grupos fechados no Facebook e no WhatsApp para participar dessa corrente virtual, que consiste em cumprir 50 desafios pré-estabelecidos.
Entre as tarefas estão, mutilar os braços com facas, assistir filmes de terror na madrugada e, na tarefa final, cometer suicídio.
Para a psicóloga e coordenadora de Pedagogia do Centro Universitário Estácio de Brasília, Helen Tatiana, o jogo funciona de forma perversa para as crianças. “ Esse game funciona como uma espécie de "siga o mestre", deixando crianças e adolescentes em situações de extremo risco, isso foge do parâmetro de um jogo”, aponta a especialista.
Segundo a psicóloga, devemos prestar atenção em algumas situações como:
- Atenção comportamental
Os jogadores geralmente são crianças e adolescentes que, além de estarem mais suscetíveis a influências de terceiros, passam mais tempo em redes sociais. Mudanças de comportamentos é o primeiro ponto aparente.
- Monitorar os jovens e crianças
É muito importante os pais ou responsáveis monitorarem o uso da internet dos filhos, assim como, observar o que eles frequentam nas redes sociais. Estar sempre aberto e manter o diálogo são regras fundamentais.
- Perceber se há isolamento ou sinais de tristeza
Com os jovens que apresentam tendência à depressão, a atenção deve ser redobrada, pois eles costumam ser especialmente atraídos por jogos como o da Baleia Azul.
- Gerar ação positiva
Devemos usar o gancho desse jogo que propõe 50 atividades negativas, para realizar o “50 ações positivas”, como fazer o desenho mais lindo, arrumar o quarto todo dia, assistir filmes de humor, aprender novas palavras, dizer todos os dias que ama os pais, etc...
Serviço:
Psicóloga e coordenadora de Pedagogia do Centro Universitário Estácio de Brasília, Helen Tatiana
Contato: 98283-6063
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