Papel de mãe e papel de pai. Muitas vezes as mães têm que assumir as duas funções. As dúvidas, o medo, a insegurança e a solidão podem surgir, mas a coragem e o amor podem superar tudo isso.
Elas podem se encontrar sozinhas na criação dos filhos por diversos motivos como: as mães solteiras que são muito comuns entre as adolescentes - que optam por levar adiante uma gravidez sem pai. As mães divorciadas que se separam depois de uma vida matrimonial e tem que aprender a virar a página e buscar o equilíbrio, sem a presença paterna diária.
Assim como, as viúvas que não escolheram seguir criando os filhos sós, mas também têm que superar o sofrimento da perda e encarar a nova condição.
Para a psicóloga e coordenadora do curso de Pedagogia do Centro Universitário Estácio, Helen Tatiana, em ambas situações a mulher tem que se reinventar para levar equilíbrio dentro da família.
“O homem dentro da família tradicional é visto como o responsável de apresentar as ordens e as leis - a parte operacional- para a criança dentro do ambiente familiar. Já a mulher, nesse âmbito fica direcionada como a parte carinhosa e afetiva. Com isso, a ausência do pai, se torna o grande desafio maternal: agregar essas duas funções”, disse a especialista.
Segundo ela, a coragem e a determinação são os pontos em comum entre todas, pois em algum momento é preciso respirar fundo e encarar as responsabilidades.
“As novas responsabilidades da mãe, como administrar o papel integral da criação e educação do filho, além de administrar a ausência do pai são coisas para mulheres valentes e determinadas, e que merecem todo respeito ”, disse.
“Não é feio ser mãe solteira. A sociedade precisa quebrar esses paradigmas. Feio é o preconceito da ideia enraizada de que uma mulher não pode ser feliz e incapaz de oferecer uma educação de qualidade, a não ser que tenha uma família tradicional constituída”, concluiu.
Serviço:
Professora Helen: (61) 98283-6063
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