segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Atletas das Ilhas Marshall aderem à campanha pelo clima

A campanha pedindo que o aquecimento global não ultrapasse o limite de 1,5°C teve adesão da levantadora de peso,Mattie Sasser e dos nadadores Giordan Harris e Collen Furgeson. Eles posaram com a mensagem sobre o recorde que não deve ser quebrado.

A campanha pelo clima que teve início no dia 29 de julho com a veiculação de um filme de 30 segundos pela Rede Globo, que faz alusão à união entre todas as nações que é necessária para atingir o objetivo de controlar o aquecimento global, bem como ao impacto que frações de um grau de aumento da temperatura podem ter sobre pessoas de todo o mundo.Vídeo da campanha: https://www.youtube.com/watch?v=ByOcI9kSY4I

Ondas de calor, alterações nos padrões das chuvas, secas e inundações estão já desafiando terrenos e instalações esportivas em todo o mundo. A continuação do aquecimento global tem e terá cada vez mais impactos diretos sobre os esportes. Da prática esportiva comunitária ao esporte profissional e de alta performance, atletas, espectadores, organizadores e voluntários estão sentindo o calor e os impactos reais das mudanças climáticas.  Por isso, os atletas das Olimpíadas são as estrelas da campanha “1,5°C: o recorde que não deve ser quebrado”.  Eles estão aderindo à medida em que chegam ao Rio e tomam conhecimento da iniciativa. Até o momento, a campanha já ganhou a adesão de atletas de todo o mundo, como a mexicana Alejandra Terane; o nigeriano Abdul Alade Aminu; Marie Josée Ta Lou e Gwladys Sakoa, da Costa do Marfim; Akela Jones, de Barbados, Kimia Yousof, do Afeganistão; Felipe Perron, Felipe "Charuto" e Angelo, da Seleção Brasileira de Pólo Aquático; entre outros.

Mas o crescente calor não afeta apenas os esportistas.  Por isso, os materiais da campanha estão disponíveis em português e inglês no site do Observatório do Clima - http://www.oc.eco.br/umpontocinco/ - para favorecer o engajamento das pessoas.   E  muita gente já participou, do Ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho, ao ex-Ministro da Educação José Goldemberg, passando pela surfista Mariana Werneck e, agora, pela equipe dos Correios que está trabalhando na Vila Olímpica.

“Os dez últimos recordes de temperatura ocorreram neste século. O ano passado foi o mais quente desde o início dos registros e tudo indica que em 2016 teremos um novo recorde. Se continuarmos nesse ritmo, enfrentaremos problemas cada vez mais graves de abastecimento de água e produção de alimentos, além da maior disseminação de doenças provocadas por mosquitos, como a zika”, explica Carlos Rittl, secretário-executivo do Observatório do Clima – um dos organizadores da campanha, que surgiu a partir de uma ação em rede envolvendo o Observatório do Clima, o GIP, o iCS e a UNEP, além da Rede Globo, que está veiculando o filme de 30”graças à parceria com a área de responsabilidade social no âmbito da plataforma Menos é Mais, de mobilização social sobre sustentabilidade e consumo consciente.
“Mesmo o aquecimento atual, de cerca de 1oC, já está causando mortes, doenças e prejuízos no mundo inteiro, em especial nos países em desenvolvimento, que menos podem se adaptar”, destaca Ana Toni, diretora do iCS, lembrando que somente no Brasil os prejuízos por desastres naturais entre 2002 e 2012 foram de R$ 278 bilhões em média. Diversos países, como Kiribati, Maldivas e Tuvalu, regiões costeiras como o Delta do Mekong, a Flórida e o sul de Bangladesh e cidades costeiras como o Rio de Janeiro estão entre os que serão mais atingidos pelas conseqüências das mudanças climáticas. 

Giordan Arris e Collen Furges

Matie Sasser

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