quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

O impacto da Covid-19 em quem sofre de doença rara

 

Dia mundial das doenças raras

Por Dr. Armando A. Fonseca, Diretor Médico-Científico de Medicina Personalizada do Grupo Pardini

Se a Covid-19 já causou danos a uma parcela enorme da população e ainda provocou uma mudança radical no dia a dia de praticamente todas as cidades do Brasil, o efeito em quem sofre de uma doença rara foi ainda mais avassalador. Esse grupo de portadores de doenças raras – composto de estimados 13 milhões de brasileiros –, que em sua maioria são condições crônicas, progressivas, degenerativas e incapacitantes, ainda sentiu o impacto da alteração em sua rotina, seja na compra de medicamentos e fórmulas alimentares especiais, na suspensão de tratamentos fisioterápicos, exames de acompanhamento e diagnóstico, consultas a especialistas e intervenções cirúrgicas.

Para que possamos contextualizar, atualmente, a Organização Mundial da Saúde estima que exista entre 6.000 e 8.000 doenças raras diagnosticadas. São consideradas órfãs ou raras aquelas enfermidades que afetam apenas uma pequena parte da população, variando entre 3,5 e 6% e cada país possui sua própria definição. Grande parte delas são genéticas, ou seja, estão presentes desde o nascimento ou se manifestam ao longo de toda a vida, quando os sintomas aparecem tardiamente.

A situação é mais complicada ainda se analisarmos o grupo acometido por essas doenças. No Brasil, não há um órgão ou instituição que controle esses números, mas estima-se que 75% sejam crianças, o que ocasiona em uma necessidade maior de tratamentos e cuidados especiais para diminuir os efeitos incapacitantes e melhorar a qualidade de vida do paciente. Com o fechamento do comércio e o risco eminente de morte, as famílias, obrigadas a se trancar dentro de casa, encontraram dificuldade, ou até mesmo tiveram que abrir mão, de manter a rotina atarefada e repleta de terapias, visitas a médicos e aquisição de medicamentos específicos  e alimentos especiais, em muitos casos indispensáveis.

A mudança na dieta, por mais simples que possa parecer, pode causar danos irreversíveis na saúde de uma pessoa com doença rara. Uma criança com Síndrome de Noonan, por exemplo, precisa fazer tratamento específico , principalmente quando jovem, para reverter o quadro de baixa estatura. A falta de acesso a esses recursos pode causar graves consequências e complicações para a vida toda. Outro ponto importante é que, com o foco e os recursos voltados para a Covid-19, os ensaios clínicos foram adiados ou interrompidos, ocasionando atraso na chegada de novos tratamentos. Os ensaios experimentais, muitas vezes, são a única esperança para melhoria da saúde e até mesmo sobrevivência. Por isso, digo que o vírus não afetou apenas aqueles que foram infectados, mas também outros grupos que não estavam debaixo “dos holofotes”.

O tema doenças raras é muito importante e precisa ser trazido para debate, já que estima-se que cerca de 30% das crianças nascidas com essa condição morrem antes mesmo de completar cinco anos de idade. Outro ponto que precisa ser levado em consideração é que, por serem em sua maioria doenças genéticas, os exames para diagnóstico não estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, há uma proposta na Câmara dos Deputados para ampliar a triagem neonatal, o “teste do pezinho”, que passaria a detectar pelo SUS mais de 50 doenças raras e não apenas seis, como acontece hoje em dia. Embora esta ampliação seja uma iniciativa muito esperada, sua implantação deve acompanhar a evolução tecnológica e o preparo da rede de assistência para acolher os pacientes. Há ainda um novo teste sendo lançado no mercado, na rede privada, que terá capacidade para detectar até 300 enfermidades.

Entretanto, muitas outras doenças raras não são diagnosticadas pela triagem neonatal e precisam de centros de referência e de exames especializados para seu diagnóstico precoce, que também não estão disponíveis em sua plenitude pela rede pública. A medicina avança em passos largos, mas a assistência social e pública, assim como a conscientização sobre o tema, não evoluem na mesma velocidade. Rara devia ser apenas a doença, e não a possibilidade de diagnosticá-la e tratá-la.

Neste momento, os números de mortos pela pandemia já são assustadores. Mas uma preocupação que não podemos descartar diz respeito às vítimas que ela fará provavelmente não agora, mas futuramente, em decorrência de uma mudança na rotina atual. Os números consolidados vão demorar para aparecer. Tomara que a atenção à essas pessoas, não.Por Dr. Armando A. Fonseca, Diretor Médico-Científico de Medicina Personalizada do Grupo Pardini

Se a Covid-19 já causou danos a uma parcela enorme da população e ainda provocou uma mudança radical no dia a dia de praticamente todas as cidades do Brasil, o efeito em quem sofre de uma doença rara foi ainda mais avassalador. Esse grupo de portadores de doenças raras – composto de estimados 13 milhões de brasileiros –, que em sua maioria são condições crônicas, progressivas, degenerativas e incapacitantes, ainda sentiu o impacto da alteração em sua rotina, seja na compra de medicamentos e fórmulas alimentares especiais, na suspensão de tratamentos fisioterápicos, exames de acompanhamento e diagnóstico, consultas a especialistas e intervenções cirúrgicas.

Para que possamos contextualizar, atualmente, a Organização Mundial da Saúde estima que exista entre 6.000 e 8.000 doenças raras diagnosticadas. São consideradas órfãs ou raras aquelas enfermidades que afetam apenas uma pequena parte da população, variando entre 3,5 e 6% e cada país possui sua própria definição. Grande parte delas são genéticas, ou seja, estão presentes desde o nascimento ou se manifestam ao longo de toda a vida, quando os sintomas aparecem tardiamente.

A situação é mais complicada ainda se analisarmos o grupo acometido por essas doenças. No Brasil, não há um órgão ou instituição que controle esses números, mas estima-se que 75% sejam crianças, o que ocasiona em uma necessidade maior de tratamentos e cuidados especiais para diminuir os efeitos incapacitantes e melhorar a qualidade de vida do paciente. Com o fechamento do comércio e o risco eminente de morte, as famílias, obrigadas a se trancar dentro de casa, encontraram dificuldade, ou até mesmo tiveram que abrir mão, de manter a rotina atarefada e repleta de terapias, visitas a médicos e aquisição de medicamentos específicos  e alimentos especiais, em muitos casos indispensáveis.

A mudança na dieta, por mais simples que possa parecer, pode causar danos irreversíveis na saúde de uma pessoa com doença rara. Uma criança com Síndrome de Noonan, por exemplo, precisa fazer tratamento específico , principalmente quando jovem, para reverter o quadro de baixa estatura. A falta de acesso a esses recursos pode causar graves consequências e complicações para a vida toda. Outro ponto importante é que, com o foco e os recursos voltados para a Covid-19, os ensaios clínicos foram adiados ou interrompidos, ocasionando atraso na chegada de novos tratamentos. Os ensaios experimentais, muitas vezes, são a única esperança para melhoria da saúde e até mesmo sobrevivência. Por isso, digo que o vírus não afetou apenas aqueles que foram infectados, mas também outros grupos que não estavam debaixo “dos holofotes”.

O tema doenças raras é muito importante e precisa ser trazido para debate, já que estima-se que cerca de 30% das crianças nascidas com essa condição morrem antes mesmo de completar cinco anos de idade. Outro ponto que precisa ser levado em consideração é que, por serem em sua maioria doenças genéticas, os exames para diagnóstico não estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, há uma proposta na Câmara dos Deputados para ampliar a triagem neonatal, o “teste do pezinho”, que passaria a detectar pelo SUS mais de 50 doenças raras e não apenas seis, como acontece hoje em dia. Embora esta ampliação seja uma iniciativa muito esperada, sua implantação deve acompanhar a evolução tecnológica e o preparo da rede de assistência para acolher os pacientes. Há ainda um novo teste sendo lançado no mercado, na rede privada, que terá capacidade para detectar até 300 enfermidades.

Entretanto, muitas outras doenças raras não são diagnosticadas pela triagem neonatal e precisam de centros de referência e de exames especializados para seu diagnóstico precoce, que também não estão disponíveis em sua plenitude pela rede pública. A medicina avança em passos largos, mas a assistência social e pública, assim como a conscientização sobre o tema, não evoluem na mesma velocidade. Rara devia ser apenas a doença, e não a possibilidade de diagnosticá-la e tratá-la.

Neste momento, os números de mortos pela pandemia já são assustadores. Mas uma preocupação que não podemos descartar diz respeito às vítimas que ela fará provavelmente não agora, mas futuramente, em decorrência de uma mudança na rotina atual. Os números consolidados vão demorar para aparecer. Tomara que a atenção à essas pessoas, não.

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Primeira vacina contra o coronavírus desenvolvida inteiramente no Brasil avança rumo aos testes necessários para aprovação

Testes da primeira vacina contra o coronavírus desenvolvida no Brasil

A vacina que visa prevenir a infecção por Covid-19, desenvolvida pela empresa brasileira de biotecnologia Farmacore, em parceria com a PDS Biotechnology Corporation, acaba de receber o apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e está prestes a receber aprovação para financiamento pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para acelerar o desenvolvimento dos testes necessários para habilitação da vacina perante a Anvisa.

Denominada Versamune®-CoV-2FC, a vacina é a combinação de uma proteína SARS-CoV-2 recombinante, desenvolvida pela Farmacore, com a nanotecnologia da plataforma Versamune®, da PDS Biotech, uma tecnologia patenteada para a ativação das células T.

A junção das tecnologias da Farmacore Biotecnologia e Versamune da PDS Biotechnology é um caminho novo, extremamente promissor, para uma vacina de efeito duplo e seguro no combate ao coronavirus (COVID 19). 

“A tecnologia de produção da Vacina é de fácil escalonamento, o que possibilitará sua fabricação em território brasileiro e licenciamento aos demais países”, explica Helena Faccioli, CEO da Farmacore.

O Projeto prevê a produção e teste de um antígeno composto pelas proteínas S do SARS-Cov2 (Covid 19) juntamente com nove imunogênicos capazes de provocar uma resposta imunológica para produção de anticorpos de combate ao coronavírus. A seleção destas regiões imunogênicas foi realizada por análise bioinformática para maximizar o carregamento no sistema de defesa humano e ativação dos linfócitos T (especificamente os linfócitos  CD4+ e CD8+, que são os guerreiros de frente no reconhecimento do vírus e combate aos mesmos).

"Esta é uma inovação importante para diferenciar esta vacina daquelas que estão sendo testadas mundo afora, pois ao mesmo tempo em que induz a produção de anticorpos pelo mecanismo do antígeno da proteína do vírus - imunidade adaptativa - também reforça sobremaneira a resposta imunológica diretamente no sistema de defesa celular- defesa inata-, formando um poderoso "combo", numa inovação cientifica de extremo valor", diz Helena.

Essa será a primeira vacina contra o coronavírus desenvolvida inteiramente no Brasil e tem potencial de integrar os esforços globais na busca de uma prevenção definitiva contra os efeitos da pandemia, num cronograma acelerado que tem como objetivo realizar os testes pré-clínicos até outubro desse ano e o início de testes clínicos no primeiro trimestre de 2021, com produção industrial no segundo semestre de 2021.

Evidente que a empresa compete por recursos federais e estaduais com os grandes concorrentes de conhecimento da imprensa. Mas, nesta verdadeira batalha de Davi x Golias, o Brasil conta com a persistência, inventividade e alta capacitação da Academia brasileira, além, claro, do apoio do Governo brasileiro, dos Institutos de Pesquisa e órgãos de fomento.

Sobre a PDS Biotechnology

A PDS Biotech é uma empresa de imunoterapia em estágio clínico com um crescente número de imunoterapias contra o câncer e vacinas contra doenças infecciosas com base na plataforma de tecnologia de ativação de células-T Versamune® (propriedade intelectual da empresa). O Versamune® efetivamente fornece antígenos específicos da doença para captação e processamento in vivo, além de ativar a importante via imunológica do interferon do tipo 1, resultando na produção das potentes células-T “killer”, além de anticorpos neutralizadores. A PDS Biotech tem criado várias terapias com base em combinações de Versamune® e antígenos específicos de doenças, projetados para treinar o sistema imunológico a reconhecer melhor as células da doença e efetivamente atacá-las e destruí-las. Para saber mais, visite www.pdsbiotech.com ou siga-nos no Twitter em @PDSBiotech.

Sobre Farmacore

A Farmacore é uma empresa de biotecnologia fundada em 2005 como uma startup, com foco em pesquisa e desenvolvimento de produtos imunobiológicos inovadores para uso nos setores de saúde humana e veterinária. É uma empresa de base tecnológica que realiza pesquisa e desenvolvimento de produtos e processos biotecnológicos para os setores humano e veterinário. Desenvolve produtos biotecnológicos e imunobiológicos inovadores e agrega valor a eles em todas as etapas do desenvolvimento, desde a concepção do projeto até a produção de biomoléculas www.farmacore.com.br.

Sobre o Versamune®-CoV-2FC

Versamune®-CoV-2FC  é um projeto de vacina para COVID-19 que combina a plataforma Versamune® de ativação imune com uma proteína de fusão recombinante desenvolvida pela Farmacore a partir do Coronavírus 2, da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS-CoV-2). reconhecível por nosso sistema imunológico (antígeno). O perfil alvo da vacina é fornecer rápida indução de anticorpos neutralizantes, bem como células-T “killer” e células-T de memória contra o vírus SARS-CoV-2, em pacientes vacinados com Versamune®-CoV-2FC para proteger contra o COVID-19 e impedir a propagação da infecção.

sexta-feira, 24 de abril de 2020

Grupo Kyly faz doação de 1 milhão de máscaras reutilizáveis em combate ao Coronavírus


Com o intuito de contribuir na proteção contra o coronavírus, o Grupo Kyly, que completa 35 anos de fundação, reverteu o investimento da comemoração de aniversário (festa para quatro mil pessoas) e de algumas campanhas de marketing para a fabricação de 1 milhão de máscaras reutilizáveis em tecido para adultos e crianças. Os itens de proteção serão distribuídos a colaboradores, parceiros e clientes em todos os Estados do Brasil.
“O momento exige sensibilidade e, acima de tudo, empatia e cuidado com todos que amamos”, diz o Presidente do Conselho de Administração do Grupo Kyly, Salézio José Martins.
Além disso, com o apoio da comunidade e de alguns parceiros, o Grupo Kyly produz desde 23 de março aventais e máscaras descartáveis, em TNT, para a distribuição gratuita a diversos profissionais de saúde do Estado de Santa Catarina.  Ao total, já são 15 mil itens de higiene ( aventais, máscaras e luvas) distribuídos na região.

Sobre o Grupo Kyly


No mercado desde 1985, o 
Grupo Kyly produz confecções de alto valor agregado para os mais exigentes mercados. Hoje, a empresa conta com cerca de 2,1 mil colaboradores, sendo uma das indústrias de maior representatividade no segmento de vestuário infantil no país. Em 2018, o grupo faturou R$ 445 milhões. Para este ano, a perspectiva é de crescimento em torno de 10% no faturamento. Por ano, a indústria produz cerca de 18 milhões de peças de suas cinco marcas: Kyly, Nanai, Milon, Amora e Lemon. Além das unidades próprias e franqueadas, as coleções das marcas do Grupo Kyly podem ser encontradas em 9 mil lojas multimarcas e no e-commerce. 

segunda-feira, 16 de março de 2020

Hospital Albert Sabin de São Paulo (HAS) está preparado para receber pacientes com o coronavírus


Hospital Albert Sabin de S.P(HAS) está com estrutura completa para receber eventuais pacientes com suspeita ou mesmo pacientes infectados pelo coronavírus. A equipe está seguindo as recomendações que a COVISA (Coordenadoria de Vigilância em Saúde) tem orientado diariamente.
O exame para fazer o diagnóstico do COVID-19 é encaminhado para o Instituto Adolfo Lutz e o paciente é liberado após a realização do mesmo, com orientações de precaução de contato e isolamento, e liberado para aguardar o resultado em casa.
A diretoria do HAS informa que está fazendo treinamentos, mobilizando os colaboradores de todas as áreas da instituição e que uma parte do hospital está isolada para acomodar as pessoas sintomáticas que estão em observação. Um fluxo e uma rotina foram criados com a equipe do ambulatório (Consulta Aqui - Grupo HAS) onde também há toda estrutura para diagnóstico em pacientes que não se enquadram nos casos de emergência, porém, têm incertezas e querem colher o exame.
A médica infectologista da equipe do Albert Sabin, Dra. Dania Abdel Rahman, faz um alerta: “É fundamental que a população não procure os prontos-socorros, caso não estejam com os sintomas. Estamos tendo uma demanda muito alta de pacientes assintomáticos que desejam fazer o teste.  Essas pessoas devem dar preferência ao ambulatório, que faz esse atendimento de segunda a sexta-feira, para não congestionarem o pronto atendimento. É muito importante que saibam que essa exposição em pronto-socorro predispõe muito mais ao contágio de outros vírus e até o próprio coronavírus”.

Hospital se torna referência na zona oeste de São Paulo.

Com 40 anos de experiência, Hospital Albert Sabin passa por revitalização completa e se posiciona como principal polo de saúde da Lapa e região.

O  Hospital Albert Sabin foi totalmente reformulado, e conta agora com uma infraestrutura completa, com a maior comodidade possível, fator que ajuda amenizar as patologias, pois o bem-estar dos pacientes é fundamental para o sucesso de cada tratamento.
Hoje, totalmente humanizada, a UTI conta com 18 leitos, sendo 2 de isolamento (1 com pressão positiva e outro com pressão negativa), capaz de atender qualquer tipo de patologia com segurança. Além da UTI, o HAS está finalizando a revitalização da fachada, que será totalmente acessível a deficientes físicos e visuais, incluindo piso tátil e rampas para o acesso a cadeirantes. 
Com excelência de atendimento e Certificado Nacional de qualidade, o HAS oferece também total segurança em seu Centro Cirúrgico, que dispõe de avançados recursos tecnológicos, com instalações completas. Realiza exames laboratoriais de imagens e cardiológicos, conta com equipe de nutricionistas, atendimento 24 horas em diversas especialidades médicas, incluso suporte fisioterapêutico.
Entre os serviços de diagnose e terapia, o hospital –  novamente com o que há de mais moderno em equipamentos e com extrema qualidade profissional – oferece Exames Laboratoriais, Anatomia Patológica, Broncoscopia, Colonoscopia, Doppler Transcraniano, Ecocardiograma, Ecodoppler, Eletrocardiograma, Endoscopia Digestiva Alta, Hemodinâmica, Prova de Função Pulmonar, Quimioterapia, Radiologia em Geral, Ressonância Magnética/Angiorressonância, Tomografia Computadorizada/Angiotomografia e Ultrassonografia.
Concluindo sua estrutura, o Hospital Albert Sabin ainda dispõe de amplo Pronto Atendimento clínico e ortopédico, Internações eletivas e de urgência, e cirurgias nas mais diversas especialidades. Tudo com a busca incessante da satisfação total de todos os usuários, sejam pacientes, médicos ou visitantes. 
Serviço
Endereço
Rua Brigadeiro Gavião Peixoto, 123 – Lapa – São Paulo – SP
Central de atendimento
(11) 3838 4655
Convênios atendidos
ALLIANZ- APCEF/SP- AXA ASSISTANCE- BRADESCO- CABESP- CARE PLUS- CENTRAL NACIONAL UNIMED- CET- CRUZ AZUL- FUNDAÇÃO CESP- GAMA- GEAP- GOLDENCROSS- INTERMÉDICA- LIFE EMPRESARIAL- MAPFRE ASSISTÊNCIA- MEDISERVICE- NOTRE DAME- PLASAC- PORTO SEGURO- SANTAMÁLIA- SÃO CRISTOVÃO- SBC- SEPACO- SINDICATO DAS BORRACHAS- SOMPO- SUL AMÉRICA- UNIMED SEGUROS
Consulta Aqui (Grupo HAS):
Centro médico oferece exames e consultas a preços acessíveis.
Em um único lugar, o Consulta Aqui oferece mais de 20 especialidades médicas e diversos exames com agilidade e corpo clínico altamente especializado. 
Com o slogan “Sua saúde no lugar certo”, o Consulta Aqui, do Grupo HAS, localizado na Lapa, zona oeste da capital paulista, vem conquistando a cada dia mais clientes que encontram ali uma forma de realizar suas consultas e exames a preços competitivos em relação aos cobrados em clínicas e laboratórios da região.
Entre as especialidades médicas, o centro conta com Cardiologia, Bucomaxilo, Cirurgia Torácica, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica, Clínico Geral, Dermatologia, Endocrinologia, Fisioterapia, Gastroenterologia, Ginecologia, Neurologia, Oncologia, Hematologia, Ortopedia, Otorrinolaringologia, Pediatria, Pneumologia, Proctologia, Urologia e Cirurgia Vascular.
Contando com um corpo clínico especializado, o Consulta Aqui oferece ainda sessões de fisioterapia - motora, respiratória, neurológica, ortopédica, reumatológica e urológica – além de Reeducação Postural Global (RPG) e drenagem linfática pré e pós-operatória.
Disponibiliza também exames laboratoriais, passando por check-ups (clínico, cardiológico, ginecológico, urológico e pré-operatório), escleroterapia, lavagem de ouvido, até procedimentos estéticos não invasivos, realizados por cirurgiões plásticos e dermatologistas.
Entre os muitos benefícios concedidos aos seus clientes, o Consulta Aqui lançou seu cartão fidelidade. Com ele, além de desconto de 10% a partir da quinta consulta, ao atingir dez carimbos o cliente ganha uma consulta com o especialista de sua preferência.
Serviço:
Endereço:
Rua Barão de Jundiaí, 485 – Lapa - São Paulo – SP
Central de atendimento:  (11) 3838 4669
Planos de saúde credenciados: 
ACM SÃO PAULO*- APCEF- AXA ASSISTANCE- ALLIANZ- BRADESCO- CABESP- CAASP*-CAU – SP*- CET- CRECI*- CRUZ AZUL- CARE PLUS- FUNDAÇÃO CESP- GAMA- GEAP-INTERMÉDICA- LIFE EMPRESARIAL- MAPFRE ASSISTÊNCIA- MEDISERVICE- OAB*PLASAC- PORTO SEGURO- SAESP*- SANTAMÁLIA- SÃO CRISTÓVÃO- SBC SAÚDE-SEPACO- SIND. DAS BORRACHAS- SISTEMA TOTAL DE SAÚDE- SULAMÉRICA
*Associados destas entidades, possuem 10% de desconto nas consultas médicas.

Coronavírus: SBC alerta pacientes portadores de doenças cardiovasculares


A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), diante do anúncio pela Organização Mundial da Saúde de pandemia para o novo coronavírus (Covid-19), comunica a seus associados e à população em geral os riscos associados a essa infecção, sobretudo para enfermos que são acometidos por doenças cardiovasculares.
Segundo a Dra. Ludhmila Abrahão Hajjar, diretora de Ciência, Tecnologia e Inovação da SBC e professora da disciplina de cardiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), são esses os pacientes que têm maior chance de se contaminar com o novo coronavírus, e que apresentam maiores taxas de mortalidade associadas à doença. De fácil transmissão, o Covid-19 tem letalidade média de 2% a 3,5%. Entretanto, nesses doentes, que representam por volta de 40% da população brasileira, pode atingir taxas de até 10,5%.
Na sequência, apresentam maiores taxas de mortalidade os diabéticos (7,3%), pessoas com doença respiratória crônica (6,3%), hipertensos (6%) e pacientes com câncer (5,6%).
Dentre as complicações cardiovasculares, chama a atenção a elevada incidência de arritmias cardíacas, que podem ocorrer em 15% a 20% dos pacientes. Infartos agudos do miocárdio ocorrem em aproximadamente 8% dos infectados. A miocardite (inflamação aguda do músculo cardíaco) ocorre entre 5% e 10% dos pacientes.
Dados publicados essa semana em periódicos médicos importantes como o New England Journal of Medicine, o Lancet e o JAMA, demonstraram que na China, os pacientes graves pioraram entre o 9º e o 12º dia e que 30% a 50% evoluíram para óbito por complicações cardiovasculares, infecciosas e renais entre o 14º e o 20º dia da infecção.
Dessa forma, a SBC reitera que pacientes cardiopatas devem ser conduzidos de acordo com as atuais diretrizes vigentes, assegurando o melhor tratamento disponível para essas enfermidades crônicas. E, diante da pandemia atual, é fundamental a adoção sistemática de todas as medidas preventivas recomendadas pelo Ministério da Saúde, e a busca precoce por assistência médica em caso de surgimento de sintomas.
Buscando uniformizar as informações a respeito da infecção pelo novo coronavírus, a segurança, e a qualidade no cuidado do paciente e dos profissionais de saúde, a SBC publicou aos médicos associados um documento baseado na melhor evidência disponível até o momento e na opinião dos especialistas. O material tem como objetivo auxiliar o profissional de saúde no manejo dos pacientes, em concomitância ao cumprimento das recomendações do Ministério da Saúde e das secretarias estaduais. Acesse aqui a íntegra do material.

CORONAVÍRUS - Casos de Trauma precisavam ser prevenidos para não sobrecarregar hospitais

A SBAIT (Sociedade Brasileira de Atendimento Integrado ao Traumatizado) está fazendo um alerta à população sobre a importância de prevenir os casos de trauma para evitar que hospitais fiquem sobrecarregados com o aumento dos casos de COVID-19 no País. A orientação é para que as pessoas redobrem, principalmente, os cuidados no trânsito, já que este é um dos principais responsáveis pelos casos de trauma, que levam pacientes a precisarem de leitos em enfermarias e UTI´s (Unidades de Terapia Intensiva).
“Se considerarmos a progressão geométrica dos casos em outros países, o Brasil deve registrar um aumento considerável do número de pessoas com COVID-19. Uma parte desses pacientes vai precisar de internação hospitalar. Nossa preocupação é otimizar a estrutura hospitalar disponível”, explica do presidente da SBAIT, Tércio de Campos, que também é cirurgião do Trauma. “Como o trauma é uma doença prevenível, as pessoas precisam se conscientizar. Com menos acidentes de trânsito, teremos menos leitos ocupados por pacientes traumatizados e, consequentemente, mais vagas disponíveis para pacientes com COVID-19”, afirma.
De acordo com ele, pelo mesmo motivo, é provável que algumas cirurgias eletivas sejam desmarcadas. “Precisamos ser cautelosos neste momento. Não é o caso de pânico, mas de prudência. Caso haja um aumento significativo de COVID-19, como é esperado, precisamos tirar o máximo de gente possível dos hospitais, por dois motivos: disponibilizar mais leitos para quem estiver contaminado e evitar que outros pacientes tenham contato com o vírus”, comenta.
Entre as recomendações para evitar novos casos de trauma, estão: não usar celular enquanto dirige, não dirigir após consumir bebida alcoólica e respeitar as leis de trânsito. “Cada um precisa fazer a sua parte. É hora de unirmos forças para evitar a propagação do coronavírus no país e também para deixar todos os recursos possíveis disponíveis aos pacientes que apresentarem sintomas mais graves da doença”, reforça.
O presidente da SBAIT disse, ainda, que a rede de Telemedicina está disponível para os profissionais de saúde que precisarem trocar experiência com profissionais de outras regiões. “Nós também temos centenas de profissionais de saúde cadastrados no nosso Plano Nacional de Catástrofes para trabalhar como voluntários. Se for necessário, podemos acioná-los para ajudar no atendimento às vítimas também”, finaliza.
Sobre a SBAIT:
A SBAIT (Sociedade Brasileira de Atendimento Integrado ao Traumatizado) reúne cirurgiões do trauma em todo o País, focando grande parte de seus esforços em políticas de prevenção, já que o Trauma é uma doença prevenível, em mais de 90% dos casos. Trauma é toda lesão causada por um fator externo, como violência, ocorrência de trânsito, queda, etc.